quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Resultado do campeonato de Primavera 2009 da UCCG


Foi um Sucesso o columbódromo de Conselheiro Lafaiete !

Foi um Sucesso o columbódromo de Conselheiro Lafaiete!

Ola amigos,quero comunicar-lhes que o columbódromo de Conselheiro Lafaiete foi um sucesso, Com a presença de grandes columbófilos de todo o país, não citarei nomes por serem muitos.
As provas foram muito boas, mais a ultima teve um pequeno deslize,o equipamento ( Entrada Eletrônica ), não funcionou, e os três primeiros pombos chegaram juntos mais a entrada eletrônica só marcou dois pombos e o terceiro foi feito manualmente,a vitória ficou com o columbófilo Sr. Baltazar e o segundo lugar também, o terceiro lugar ficou com Sr. Sergio Maia, e assim respectivamente foram chegando os outros pombos.
Nós queremos parabenizar a comissão organizadora que promoveu esse grande evento que nos proporcionou tanta alegria, emoções únicas que ficaram para sempre gravadas em nossas memórias.

EVALDO SILVA DOS SANTOS ( Enaldo )
Diretor social da união columbófila Campos dos Goytacazes

MATHEUS RANGEL
Programador Webmaster

Confraternização 2009

Boa noite amigos, venho através deste convidar a todos para nossa festa de confraternização e fim de campeonato a realizar-se no dia 15 de novembro 2009 na sede do sindicato dos comerciários situado a Rua Manoel Landim N º 1000 PQ Alfaville ( Campos RJ ). Além do tradicional churrasco seguido de delicioso almoço , avera entrega de prêmios paras os associados e todo especial para os " amadores "( Não socios ) além de homenagens, e uma palestra surpresa, além de sorteio de pombos de vários criadores de nossa região e de outras também pois o nosso intuito e incentivar cada vez mais a nossa columbofilia , contamos com a presença de todos .

EVALDO SILVA DOS SANTOS ( Enaldo )
Diretor social da união columbófila Campos dos Goytacazes

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Como ser Columbófilo ?

Como Ser Columbófilo...O que devo fazer para me tornar columbófilo?Onde me devo dirigir?O que necessito para começar?Que tipo de pombal devo ter?O­nde o devo instalar?Quantos pombos são necessários para me iniciar?Estas são algumas questões que iremos abordar nesta seção, procurando dar, ainda que de forma sucinta, uma idéia geral de como alguém se deve iniciar na Columbofilia.A Inscrição numa ColetividadeO PombalAs Características do Pombo CorreioA ReproduçãoA Aprendizagem do Pombo-CorreioAlguns ConselhosA AlimentaçãoPerigos que os Pombos Encontram no Regresso a CasaAlgumas Regras Fundamentais de HigieneConclusão1 - A Inscrição numa ColetividadeO primeiro passo a dar por quem se queira iniciar neste desporto é dirigir-se à coletividade mais próxima da sua residência e proceder sua inscrição.Depois de inscrito na Coletividade, deve proceder à sua inscrição federativa. Só após estar devidamente inscrito poderá ter pombos-correio ou comprar anilhas oficiais, uma vez que, as normas da federação prescritas ao pombo-correio assim o determina. Contudo, há que ter consciência que a columbofilia é, acima de tudo, um ato de amor. O pombo-correio passa a ser um companheiro, um amigo, que necessita de ser entendido, cuidado e acarinhado diariamente.A columbofilia é a arte de criar pombos-correio, com fins desportivos. O seu fundamento baseia-se na capacidade, inata, que estas aves possuem em voltar ao seu pombal, quando postos em liberdade, a grandes distâncias do mesmo. De acordo com esta capacidade de orientação, com o treino a que se submete, e o seu amor ao ninho, ao cônjuge, ao seu pombal e ao seu próprio treinador, percorre estas distâncias em maior ou menor tempo.Assim, antes de se proceder a qualquer investimento material, deverá ponderar, seriamente, se existe uma vontade forte em se iniciar na Columbofilia, se dispõe diariamente de uma fatia de tempo, para cuidar dos seus pombos e, acima de tudo, se o simples facto de ter pombos-correio constitui um fator de realização pessoal.Supondo que está motivado, a fase seguinte é a construção do pombal.2 - O PombalOs pombais variam de uma região para outra. Podem ser totalmente abertos, semi-abertos ou fechados, construídos em madeira ou alvenaria. A sua instalação pode efetuar-se em terraços, jardins, sótãos, varandas... O volume pode variar, desde uma simples gaiola de 1 m³, a um grande pombal com várias divisões. É de especial importância que o pombal responda a estas três exigências:estar bem limpo, exposto ao sol e secoque as suas instalações resultem práticas e simples, livres de parasitasque fique protegido de animais daninhosDeve ser construído, atendendo:ao número de pombos que irá abrigarà sua situaçãoa evitar as correntes de arA orientação do pombal será tal, que se evite sempre a direção em que os ventos possam fazer penetrar a chuva, no interior dos pombais. Convém procurar a orientação que proporcione uma temperatura agradável e permita aos pombos gozar os primeiros raios de sol. Uma boa orientação é , em geral, a de Sudoeste ou a de Sudeste.O pombal deverá ter boa luz natural, mas não excessiva, pois as fêmeas procuram, com frequência, as partes escuras para construir os seus ninhos. As paredes devem ser lisas, bem como os tectos.Capacidade e distribuiçãoA quantidade ótima de pombos deve rondar os 3 a 5 por m³. As dimensões do pombal dependem, principalmente , do número de aves a albergar, do tipo de concursos em que essas aves participarão, o tipo de técnica ou "jogo" que o futuro columbófilo irá optar. Um pombal o­nde se queira instalar 50/60 pombos deve estar dividido da seguinte forma:reprodutoresfêmeas não acasaladasmachos não acasaladosborrachosJanela de entrada e saídaA janela ideal de entrada, saída e reconhecimento deve ser de tal maneira que:Tanto a entrada como a saída, estejam formadas por pequenas aberturas ligeiramente inclinadas, de 8 a 10 cm de largura, para que os pombos possam passar no sentido de cima para baixo.Os pombos possam saltar livremente à mísula exterior, e daí iniciar o vôo.Se possa fechar, consoante a vontade do columbófilo.Na mesma janela de entrada e saída, exista uma zona de reconhecimento, o­nde os borrachos se familiarizem com o comportamento dos adultos e com as referências exteriores.PavimentoO pavimento do pombal pode ser construído em madeira, placa de cimento, rede metálica ... Utiliza-se, também, com grande frequência, grelhas metálicas ou de madeira colocadas, pelo menos, 30 cm acima do pavimento, a fim de evitar o contacto direto das patas dos pombos com os excrementos, o que tem importância profilática contra algumas afecções, nomeadamente, parasitoses intestinais.CasulosPodem fabricar-se em alvenaria ou em madeira, formando 3 ou 4 pisos. As dimensões, para cada casulo, rondam os 70 cm de comprimento, por 40 cm de fundo e 40 cm de altura. É habitual colocar os casulos na face contrária à entrada do pombal.Os Ninhos Os ninhos são normalmente caçarolas de barro cozido, de uns 20 a 22 cm de diâmetro, de bordos e fundos planos, revestidos de areia para impedir a ruptura dos ovos.ComedouroOs comedouros têm de ser simples e fáceis de limpar. Encontram-se no mercado á venda, comedouros constituídos de madeira e/ou de metal. Devem permitir um fácil acesso dos pombos, e estarem colocados de forma a que as aves não possam ingerir sementes caídas no solo ou após contacto com os excrementos.BebedouroÉ essencial que a água esteja sempre limpa e que se mude diariamente. Os bebedouros poderão ser de plástico, barro ou metal. Devem ser colocados num suporte a cerca de 50 cm do solo, evitando assim, a entrada de poeiras e penas. A limpeza dos bebedouros e o tempo de permanência da água dentro deles, tem grande importância na propagação de infestações por tricomonas. O bebedouro ideal é o de circulação contínua; em substituição convém empregar o bebedouro de inversão (pescoço largo)Reservatórios de GriteEncontram-se, também, à venda, em formas e dimensões variáveis. Deve, no entanto, haver o cuidado de adquirir reservatórios que impeçam a entrada de umidade e a queda ao solo do Grite. O Grite é uma mistura de vários minerais com origem diversa (conchas, pedra calcária, etc). Alguns ingredientes do Grite são solúveis em água , outros não. Os solúveis, constituem uma fonte de minerais para o esqueleto e para a formação dos ovos. Os não-solúveis, incrementam a função mecânica do estômago.PoleirosColocam-se paralelos à parede em número suficiente para que todos os pombos se possam instalar. Os poleiros devem ter as arestas arredondadas. A altura máxima deve ser a 1,80 m do chão. Os poleiros devem ser instalados de tal forma que não seja possível, aos pombos que estão nos poleiros mais altos, sujar os pombos situados em lugares inferiores. Em alguns casos, dispõem-se em forma de xadrez.3 - As Características do Pombo CorreioO atual pombo correio é o fruto dos cruzamentos de algumas raças belgas e inglesas, efetuadas na segunda metade do século XIX. Este tipo de pombo foi continuamente selecionado a fim de apurar duas características principais: o sentido de orientação e um morfotipo atlético.O pombo-correio caracteriza-se, entre outras, pelas seguintes propriedades:endurancevivacidaderapidez de vôopenas abundantes e brilhantesrabo sempre pregueadopescoço, fortemente implantado, muito erguidogrande resistência à fadigaTem um peso médio compreendido entre 425 e 525 gramas para os machos e 480 gramas para as fêmeas. É capaz de percorrer num só dia distâncias de 700 a 1. 000 Km., a velocidades médias superiores a 90 kms por hora.O Revestimento Corporal - As PenasAs penas nos pombos correio cumprem vários fins; formam uma capa termo-isoladora, organizam as superfícies impulsoras da asa e dão ao corpo a forma aerodinâmica característica.Existem diferentes tipos de penas:as de contornoo "duvet"as filopenaso "duvet" empoadoSão penas de contorno, as remiges (as penas maiores das asas), as rectrizes (pena da cauda) e as tectrizes (penas de cobertura).O "duvet" é a penugem, a qual deve ser abundante e sedosa.As filopenas transmitem informações sobre o movimento e as vibrações das penas de contorno aos receptores nervosos.O "duvet" empoado contém um fino pó branco constituído basicamente por queratina. Este pó é o responsável pela resistência destas penas de água.As penas são implantadas na pele, em campos, segundo, um padrão fixo. A cor das penas é variada, sendo as mais comuns: azul, vermelho, castanho claro, malhado, bronzeado, preto e branco.As penas do pombo renovam-se cada ano, designando-se esta atividade fisiológica como Muda e deve ser perfeitamente conhecida pelo columbófilo, porque representa um momento crítico na vida desportiva do pombo-correio: qualquer falha ou doença, nesta fase, reduz visivelmente a capacidade de competir nas grandes provas.As penas mais importantes são as das asas e da cauda.A MudaAs penas das aves não são mais do que a evolução das escamas dos seus longíquos antepassados: os répteis. A plumagem é principalmente constituída por proteínas. Assim, torna-se aconselhável aumentar durante o período da muda, o teor em proteínas na alimentação. Isto consegue-se mediante a introdução de grãos leguminosos (ervilhas, feverol, ervilhaca).Em Pombos AdultosA muda começa pela queda das remiges primárias da asa. Tem lugar normalmente de Abril a Novembro.A muda depende do estado de saúde, da natureza do pombo, do meio ambiente em que vive, do regime a que se submete e da sua idade.As dez remiges da asa são renovadas todos os anos, começando pela mais pequena, situada na parte média da asa. As seis primeiras caem a intervalos de três semanas, no momento em que a seguinte chega a ter a metade da sua longitude. A partir da queda da sexta, a muda estende-se às penas pequenas do corpo, começando pelas plumilhas que se encontram no nascimento do bico.As remiges secundárias têm um regime especial. Cada ano o pombo perde geralmente uma por asa. A nova pena sai um pouco mais larga, um pouco mais curta (1 ou 2 milímetros) e a sua extremidade é um pouco mais arredondada. As doze caudais renovam-se igualmente cada ano, caem aos pares de tal maneira que o plano inclinado que formam durante o vôo mantém-se constantemente o mais perfeito possível.Em Borrachos(Filhotes)A muda será total ou parcial dependendo da época do seu nascimento.Os que abandonam os seus ninhos no mês de Março, efetuam uma muda total, a partir do mês seguinte. Pelo contrário os tardios, nascidos em Agosto ou em Setembro, efetuam uma muda parcial, uma vez que, o frio de Inverno corta o processo fisiológico normal. A muda torna a efetuar-se na primavera seguinte.4 - A ReproduçãoOs acasalamentos representam uma das virtudes mais destacadas do nosso desporto. Segundo a forma de os realizar vai depender a qualidade da futura colônia.Se não houver cuidado na seleção dos pombos a acasalar a colônia degenerará, tornando-se, cada vez mais, ineficiente em termos competitivos. Por tal motivo, devem deixar-se para a reprodução somente pombos com reconhecida categoria ou os provenientes de pombais com um pedigree comprovado. Independentemente do seu fim (melhorar a colônia), o conhecimento dos acasalamentos, reprodução e cria são importantes porque o desporto columbófilo baseia muito da sua estratégia na opção do tipo de jogo, nomeadamente metendo os pombos em celibato (machos e fêmeas separados) com ovos, com borrachos ou em viuvez.A distinção de machos e fêmeas faz-se por caracteres externos, normalmente o macho é de maior tamanho, possui um arrolhar característico, que se quando persegue outros pombos, estendendo as penas do rabo pelo chão. O macho costuma ter a cabeça, o bico, assim como, as carúnculas de maior tamanho que a fêmea.O AcasalamentoNormalmente, juntam-se os pombos quando o fotoperíodo natural vai aumentando, isto é, a partir de Janeiro até Junho. Embora dependendo da latitude e da época de muda, pode estender-se até aos meses de Agosto / Setembro.A escolha dos casais é primordial na Columbofilia, nomeadamente, no apuramento de linhas mais aptas para os concursos de velocidade e outras adequadas a grandes distâncias. Selecionar-se-ão para os acasalamentos machos e fêmeas que possuem constituição harmônica, uma força comprovada, um olho apropriado, uma rapidez no vôo verificada nos diferentes concursos, etc., única forma de fixar nos seus descendentes as melhores características. Ainda assim, isso não quer dizer que se obtenham excelentes borrachos. É o columbófilo quem deve com a sua persistência ir eliminando as características defeituosas e introduzir as melhores à base de cruzamentos com pombos procedentes de outros pombais.Quando um casal der bons borrachos, deverá conservar-se unicamente para a reprodução não o expondo aos riscos da competição. Desta forma, alternando diferentes machos e fêmeas e comprovando sempre os resultados dos seus produtos no "cesto", é como ao final de algumas gerações se consegue colônias de absoluta confiança.Para fazer o acasalamento coloca-se o macho e a fêmea numa gaiola preparada para o efeito, o­nde efetuam a postura e a cria dos borrachos. Quando se quer acasalar um macho excepcional com várias fêmeas - o que é difícil, devido ao pombo ser monogâmico - existe um sistema chamado "a caixa do touro" através do qual se pode acasalar o referido "crack" com quatro fêmeas em simultâneo. Esta já é, no entanto, matéria para columbófilos experientes.As Fases da CriaAs diferentes fases fisiológicas da cria resumem-se da seguinte maneira:a postura efetua-se uns oito ou dez dias depois do acasalamento;a fêmea põe os ovos: o primeiro pela tarde e o segundo dois dias depois, ao meio dia;a incubação começa depois da postura do segundo ovo e dura 17 dias;o macho incuba desde as dez até às dezesseis horas e a fêmea o resto do tempo;entre duas posturas sucessivas decorrem uns trinta e cinco dias.Quando as crias da primeira postura cumprirem os dez dias, deve colocar-se outro ninho para evitar:que a fêmea ponha no mesmo ninho e que os ovos possam partir-se;que a incubação seja irregular, por impossibilidade física de estar crias e pais juntos no mesmo ninho;os borrachos separam-se dos pais aos 25 dias. A partir daqui já podem comer sós.5 - A Aprendizagem do Pombo CorreioA aprendizagem do pombo-correio começa a partir do seu nascimento , e tem como principais objetivos:A adução ao pombal;Proporcionar-lhe o vigor e a preparação necessária, para que, quando solto, regresse ao seu pombal com segurança e na maior rapidez;A capacidade que o pombo-correio tem em regressar ao pombal manifesta-se tanto nos machos como nas fêmeas. Por meio de uma aprendizagem e um treino cuidadoso, estes animais podem percorrer grandes distâncias em vôo ininterrupto.A AdaptaçãoO pombo-correio acostuma-se com maior ou menor rapidez, consoante a idade de adução ao pombal:Borrachos nascidos no pombalEm princípio, os borrachos só abandonam o seu ninho quando são capazes de se alimentarem por si sós. Para aduzir os borrachos é suficiente deixá-los completamente tranquilos. Quando têm força para voar fazem-no no seu pombal, aproveitando o sputnik para conhecerem as imediações. Quando finalmente empreendem o vôo, descrevem círculos sem se afastarem do pombal; pouco a pouco, vão-se unindo ao bando para voar e regressar com ele.Borrachos procedentes de outro pombalOs borrachos adaptam-se ao novo pombal num período de 10-15 dias, sempre que tenham menos de um mês. A princípio procuram afincadamente uma saída. Por isso, devem manter-se encerrados e serem objeto de todas as atenções no que se refere à higiene, bem estar e alimentação, até que se acostumem ao seu novo habitat. As primeiras saídas efetuar-se-ão pela tarde.Pombos adultosOs que não tenham voado em liberdade demoram a adaptar-se entre um mês e um mês e meio. Se já voaram, mas sem viajar, aconselha-se a acasalá-los antes de soltá-los (dois a três meses).A AprendizagemA partir da adaptação, a educação do nosso atleta faz-se de forma gradual. Quando os borrachos têm uns 25 dias já podem alimentar-se por si sós. Então, é preciso separá-los dos seus pais e alojá-los num sector especial só para eles. Esta separação é conhecida como o "desmame". Efetua-se, colocando os borrachos num pombal acolhedor, com uma camada de palha no chão e o­nde a ração e água estejam colocados de forma acessível. No entanto, o columbófilo deverá seguir atentamente a evolução das aves, verificando se todos acedem ao bebedouro e ao comedouro. Os borrachos que não conseguiram beber, normalmente, têm tendência para se isolar num dos cantos do pombal, piscando ininterruptamente os olhos. Aí, deverão pegá-los e mergulhar-lhes a cabeça no bebedouro.Quando houver um grupo de borrachos, dos quais os mais jovens tenham cumprido os três meses de idade e levem mais de um mês voando livremente pelo exterior do pombal, podemos começar com os vôos preliminares de reconhecimento dos arredores. O primeiro vôo deve fazer-se num dia claro e sereno, pouco antes da primeira distribuição da comida aos pombos, desde um ponto livre, situado, aproximadamente, a um quilometro do pombal. Em vôos sucessivos vamos aumentando, gradualmente, esta distância até alcançar os 8 a 10 quilometros. Terminados estes vôos, temos a certeza de que os borrachos conhecem perfeitamente os arredores. Quando for possível, os borrachos devem ser soltos, um a um, para que não regressem em bando, mas sim individualmente. Depois aumentamos, progressivamente, as distâncias a 40, 75, 100, 150 Kms. Estes vôos fazem-se com todos os borrachos ao mesmo tempo. Aqui podemos dar por terminada a aprendizagem durante o primeiro ano.Algumas Associações promovem, hoje em dia, concursos de borrachos. No segundo ano, os "pombos de ano" podem voar até 500 quilometros, ou mais, começando com treinos progressivos, para que, o pombo vá ganhando forma, antes de alcançar a distância desejada. Para os grandes concursos (de fundo), devem escolher, preferencialmente, pombos adultos de mais de 3 anos.PrecauçõesA direção e intensidade do vento, o nevoeiro, a neve e a chuva influem o regresso do pombo impedindo-o, algumas vezes, de chegar ao seu destino. Por isso, é de muita importância, na época da aprendizagem e treino, não soltar os pombos quando houver vento forte em dircção contrária, ou quando as condições meteorológicas sejam francamente desfavoráveis, não obstante, em vôos curtos, os pombos com alguma experiência poderem viajar com tempo chuvoso e ventos moderados, com o objetivo de tornar as aves aptas para vôos em quaisquer circunstâncias meteorológicas.A hora mais conveniente para soltar os pombos é um quarto de hora depois do sol nascer.Programa de Vôos (Treinos)Todos os pombos dum pombal devem, na medida do possível, realizar vôos diários.Existem treinos livres e obrigatórios. Os primeiros consistem na libertação das aves sem quaisquer restrições. Os segundos, já implicam o cumprimento de vôo com uma duração pré-definida pelo próprio columbófilo.Vários columbófilos usam uma bandeira para evitar que os pombos pois em, nomeadamente, no pátio ou nos telhados. É muito importante desencorajar os pombos do mau costume de pousar nos telhados, uma vez que, futuramente este vício terá repercussões negativas na pronta e rápida entrada pós-concurso, com a consequente perda de tempo.Podemos, ainda, incrementar a velocidade de entrada recorrendo a estímulos sonoros, como apitos ou assobios especiais ou agitando os grãos de comida num recipiente metálico. Existem ainda columbófilos que usam um pombo como chamariz. Se os pombos estão bem educados, ao serem chamados, entram sem demorar no seu pombal, sem sujar à sua volta ou incomodar os vizinhos.O vôo do meio-dia pode ser substituído por um treino individual a curta distância. Devemos efetuar, no mínimo um treino diário à volta do pombal, devendo ser seguido com a máxima atenção por parte do columbófilo, pois é um dos fatores de maior importância para o conhecimento do pombo-correio. Aproveita-se a realização destes vôos para a limpeza do pombal, para mudar a água dos bebedouros, preparar a ração e tudo o que é necessário para a distribuição da comida.Transporte de PombosOs pombos que vão ser soltos para treino ou para concurso, introduzem-se em cestos de viagem. Antes de introduzir os pombos nos cestos, deve efetuar-se um reconhecimento minucioso, a todos os pombos, comprovando o estado de forma, o estado das penas, assim como, o estado das mucosas.Uma vez selecionados os pombos, no pombal, levam-se ao clube columbófilo o­nde se encontra filiado e, dali, são expedidos em cestos para os locais de solta . O columbófilo deve velar para que se cumpram as condições mínimas de encestamento e de cuidado com os seus pombos. Algumas destas condições são:Os locais de encestamento devem ser ventilados, unicamente com a presença do pessoal responsável do controle dos pombos, sendo terminantemente proibido FUMAR;Os cestos de viagem devem estar limpos e livres de parasitas;Os cestos devem ser manipulados com cuidado durante as operações de carga e descarga dos veículos para evitar golpes e quedas que prejudicariam os pombos, retirando-lhes capacidade de vôo.No final da viagem, e até ao momento de soltar os pombos, os cestos têm de ser protegidos das inclemências do tempo, em lugar coberto, seco, moderadamente ventilado, para que, os pombos possam descansar, dando-lhes a água e comida necessária;Os machos e as fêmeas são encestados separadamente.6 - Alguns ConselhosAnilhamento dos Borrachos, O anilhamento dos borrachos com anilhas da Federação Portuguesa de Columbofilia, efetua-se quando estes fizerem 6 a 8 dias. Nesse momento, é fácil levar a cabo esta operação, sem que haja perigo de ferir os dedos da ave, nem a possibilidade da anilha cair. A anilha irá identificar o pombo durante toda a sua vida desportiva. A anilha oficial coloca-se, em regra, na pata esquerda do borracho.O borracho mantém-se em posição normal, com a pata esquerda esticada e introduz-se, na anilha, os três dedos anteriores, cuidando que as inscrições da anilha não fiquem invertidas. Ao mesmo tempo, o dedo posterior mantém-se para trás apoiado por cima do tarso.Forma de Apanhar os PombosA melhor forma de apanhar os pombos, é proceder à aproximação, fazendo os seus ruídos característicos, para que, permaneçam o mais tranquilos possível, apanhando-os devagar com ambas as mãos. Os pombos seguram-se com a mão esquerda, de modo a que fiquem as patas entre o dedo médio e o indicador e as asas sobre a cauda, presas pelo dedo polegar. Se o pombo se tentar defender, podemos imobilizá-lo, segurando-o, ligeiramente, contra o corpo do columbófilo, ou com a mão direita pela sua parte anterior.Método de Preparação dos Pombos-Correio para ConcursosNo conhecimento profundo dos pombos, basear-se-á, em boa medida, a arte de preparar os pombos-correio para que regressem o mais depressa possível ao seu pombal.Alguns tipos de jogos:Método Natural:Consiste em viajar tanto os machos como as fêmeas, aproveitando os diferentes estados fisiológicos da cria, isto é, acasalamento, incubação e criação dos borrachos. O instinto de voltar ao ninho proporciona um rápido regresso.Método da Viúvez: É um dos métodos mais empregados. Consiste em acasalar o macho e a fêmea, deixá-los criar um borracho e quando a fêmea puser, pela segunda vez, retirar os ovos e separá-la do macho. Posteriormente, quando se encestar para efectuar uma viagem, deixa-se com a fêmea por uns minutos. Este processo cria, no macho, um mecanismo de recordação do ninho e da parceira, fazendo com que percorra as distâncias no menor tempo possível. À sua chegada, encontrará novamente a fêmea, com quem estará por um tempo variável, segundo as características do macho (de minutos a horas). Este sistema de vôo está em contínua evolução, e existem diversas variações: viuvez total, com fêmeas, etc.7 - A AlimentaçãoO pombo-correio é uma ave que se alimenta, principalmente, de grãos. A dieta, como a de qualquer atleta, deve ser perfeitamente equilibrada com proteínas, hidratos de carbono e gordura, para proporcionar todos os requisitos necessários, nos diferentes períodos fisiológicos e desportivos.Estes períodos podem-se dividir em:Concursos: de Janeiro a JulhoReprodução: de Janeiro a JulhoMuda: de Junho a NovembroDefeso: de Novembro a JaneiroOs grãos dividem-se em três classes:Cereais: trigo, cevada, aveia, milho, centeio, sorgo e milho alvoLeguminosas: ervilhas, lentilhas, feverol, ervilhaca e favas pequenasOleaginosas: linhaça, colza, nabiça, girassol e cártamoNo que respeita ao tipo de ração a usar em cada um dos períodos, aconselha-se que se siga a sugestão dada pelas casas da especialidade, as quais dispõem de excelentes tipos de rações. Contudo, as necessidades mínimas dos pombos-correio são as seguintes:DiscriminaçãoProteína Bruta %Gordura Bruta %Energia Merabilizadaem KCal/Kg AlimentoPeríodo de Criação1532950Período de Concursos133,53100Período de Muda1232950Período de Defeso122,52800Independentemente da ração, os pombos-correio devem ter sempre à disposição uma mistura de GRIT (pequenas pedrinhas que actuam à maneira de dentes, triturando o alimento a nível da moela). Regularmente, deve-se, também, administrar verduras (alface, couve, etc.).A alimentação poderá fazer-se segundo vários critérios; para uns é aconselhável alimentar os pombos a uma hora certa, uma vez ao dia; para outros, será distribuir a comida, uma vez pela manhã e outra pela tarde. Em qualquer dos casos, 20 minutos depois de distribuir a comida, retiram-se os comedouros. As quantidades aconselhadas oscilam entre as 30 e as 40 gr/ pombo dia (uma colher de sopa rasa por pombo).8 - Perigos que os Pombos Encontram no Regresso a CasaSão muitos os perigos encontrados, mas, entre eles, destacam-se:As condições meteorológicas e orográficas adversasAs aves de rapina, contra as quais não existe nenhum meio eficazOs caçadores que, por ignorância ou intencionalidade, confundem os pombos-correio com outros tipos de pombos não protegidos por lei.9 - Algumas Regras Fundamentais de HigieneNos pombos-correio, como em qualquer outro animal, a prevenção das doenças é sempre mais desejável que a cura das mesmas. Por esta razão, as normas de higiene devem ser levadas de forma metódica. Entre elas destacam-se:Limpeza diária de comedouros e bebedouros;Limpeza diária do pombal (excepto se utilizam grades no chão) ;Alimentação à mesma hora e retirada do resto do alimento 20 minutos depois da sua distribuição;Dar alimentos equilibrados e em boas condições;Desinfetar o pombal contra parasitas externos, uma vez, de 15 em 15 dias;Desinfetar os parasitas externos dos pombos, uma vez por mês,Fazer tratamento preventivo de coccidiosis e trocomoniases de 3 em 3 meses,Dar tratamento contra vermes redondos (lombrigas) uma vez de seis em seis meses;Vacinar preventivamente contra a diftero-varíola e a doença Newcastle;Assim que apareçam os primeiros sintomas de doença entrar em contacto com técnicos especializados.10 - ConclusãoProcurou-se dar uma visão, simples e genérica, a quem se queira iniciar na Columbofilia, de quais são os grandes passos a dar e quais os principais comportamentos a ter. Tudo o que se escreveu não deixa de ser um conjunto despretensioso de pequenos alertas, conselhos ou chamadas de atenção. As pistas aqui dadas, devem ser aprofundadas através de leituras técnicas e trocas de impressões com columbófilos experientes.A Federação, está aberta a prestar todos os esclarecimentos àqueles que pretenderem iniciar a prática desta modalidade

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Doença, sintomas & Tratamento.


SALMONELOSIS OU PARATIFOSIS



Doença dos pombos jovens que lhes causa uma morte prematura sem sintomas específicos. Os pombos adultos que se curam transformam-se em portadores e continuam eliminando salmonelas, pelo que sempre é preferível eliminá-los. Na postura podem transmitir a doença através dos poros da casca dos ovos.
AGENTE CAUSAL: almonela Typhimurium
TRANSMISSÃO
Oral: Pelo alimento ou na água da bebida.
Aérea: Por inalação do pó.
Ovárica: Do ovário ao ovo.
SINTOMAS
1 - Intestinal: Diarréia com fezes espessas rodeadas de mucos, elementos não
digeridos em água suja de cor parda ou verde, espumoso. Engrossamento da cloaca.
Adelgaçamento.
2 - Articular: do intestino passa ao sangue e daí ás articulações de maior movimento (cotovelo). Asa caída
3 - Orgânica: ataca todos os órgãos manifestando-se com uma respiração curta e debilitamento geral.
4 - Nervosa: ataca o cérebro e a espinal medula produzindo:
- perda de equilíbrio
- paralisia
- torcicolos (parecido com New Castle)
DIAGNÓSTICO: Sorológico, ou seja, os anticorpos do sangue dos animais infectados.
TRATAMENTO
- Antibióticos: Tetraciclinas -- seguir a dosagem recomendada pela bula da embalagem, e sempre continuar a administração do medicamento por pelo menos dois dias a mais.
- Enrofloxacina (flotril) injetável com 0,10 ml no músculo peitoral duas vezes ao dia, e aplicar até dois dias após a cura.
- Furazolidona Mínimo 15 dias, por isso não convêm. (a ave fica muito debilitada) recorrer a furazolidona quando não encontrar outros medicamentos.
- Zelotril ( Baytril ou genéricos) 2ml para cada litro de água durante 10 dias em seguida, pode ser injetado no local da lesão também. Você deve hidratar os animais e para reaver a flora nada melhor que um levedo de cerveja. A forma injetável é mais eficaz, dosagem indicada de 0,10 ml no músculo peitoral.
- TRIBRISSEN injetável a 0,05 ml por aplicação intra-muscular (músculo peitoral) uma vez ao dia até dois dias depois da cura. Com seringa de insulina e agulha ultrafina.
- Terramicina Pó Solúvel com antigerme 77 da Pfizer.
PROFILAXIA
De nada adianta vitaminas, alimentos balanceados, medicamentos de primeira linha se o pombal é um desastre em termos de manutenção e limpeza.
É necessário dedicação e atenção para esse item, pois limpeza = saúde e saúde = a bons pombos e bons resultados e com uma colônia estável.
Economia de tempo e dinheiro com o manejo adequado e higiene, dificilmente se enfrenta surtos de doenças.
Limpeza e desinfecção (pelo menos semanal). OBRIGATÓRIO!
1 - 2 dias de antibióticos cada 15 dias. Tipo a terramicina pó solúvel com antigerm 77 da pfizer ou Norflomax da ouro fino.
Vitaminas – é a famosa água amarela, vitagold, potenay e outros da mesma linha, normalmente é bom variar essa suplementação variando as marcas usadas.
Outra forma de prevenção é a adição de vinagre ou água sanitária na água, pois produz um ambiente ácido no nos intestinos das aves tornando o ambiente inadequado para as bactérias.
Dosagens: vinagre - uma colher de sopa por litro de água.
Água sanitária: duas gotas por litro de água. (depende muito da marca devido a concentração de cloro).
Outra forma super eficaz de se controlar a salmonelas e outras infecções por bactérias é o uso do do Layinex da quinabra.
IMPORTANTE
É uma ZOONOSE (pode contagiar o homem por contato direto).
Se o seu pombal não é limpo regularmente, não é desinfetado, pulverizado periodicamente, você corre o risco de contrair essa doença quando estiver com a sua resistência orgânica em baixa (caso de quando está gripado ou muito estressado).

Doença, sintomas & Tratamento.


POQUETES



DESCRIÇÃO
O vírus das poquetes produz alterações típicas na pele e mucosas dos pombos. Não é contagioso aos humanos ou outros mamíferos.
SINTOMAS
Na pele - aparece uma acumulação de crostas na pele (poquetes), especialmente próximo das mucosas dos olhos e região do bico e nas patas. O vírus penetra através de pequenas lesões (arranhões, bicadas e picadas de insetos). As poquetes distinguem-se claramente da pele, apesar de estarem firmemente presas a ela. (NB: Não remova as lesões; pode causar sangramento).
Na mucosa - Formam-se excrescências difíceis de remover na mucosa das cavidades do bico e garganta. Estas excrescências podem impedir a ave de se alimentar, beber e respirar.
A infecção é geralmente benigna (não prejudicial), desde que as lesões da pele e mucosas - que podem manifestar-se simultaneamente - sejam controladas e se confinem ao local afetado. A situação piora se o vírus entrar na corrente sanguínea e colonizar os órgãos internos. A infecção das Poquetes dura 3-4 semanas, ou até várias semanas ou meses no caso de pombos subnutridos. Afecções bacterianas secundárias podem complicar a evolução da doença.
TRATAMENTOS
O tratamento é feito administrando aureomicina (clorotetraciclina ) e também se não achar a Tetraciclina pode ser usada também, mas de preferência para a aureomicina.
Dosagem é de uma cápsula ou comprimido por dia durante 8 dias, ou até o completo desaparecimento das poquetes, se encontrar em pó verifique na embalagem a dosagem e use por no mínimo 8 dias – 10 dias.
Conjuntamente administrar um suplemento de vitaminas do complexo B12.
Poquetes (pipocas) é doença que só aparecem em pombais sem limpeza e higienização adequadas, se não seguir os manejos de limpeza do pombal e prevenção com os pombos, vai sempre ter problemas.
IMPORTANTE
Não forneça aos pombos alimentos que contenham cálcio (ex.: grit) durante o tratamento, uma vez que o cálcio bloqueia a clortetraciclina reduzindo a sua eficácia. Os pombos afetados não devem fazer vôo livre.
Não fornecer água para o banho.
 
DIAGNÓSTICOS
As duas formas podem ser identificadas de maneira relativamente simples, pelo aspecto típico das crostas ou depósitos na pele ou mucosas. Suspeita-se da existência da doença, pode obter-se uma confirmação pelo exame microscópico de tecidos afetados, detectando as chamadas "marcas Bollinger" que contêm grandes quantidades do vírus.

Doença, sintomas & Tratamento.

PIOLHOS, ÁCAROS, DÍPTEROS, CARRAÇAS

DESCRIÇÃO
Respeitante ao tema não vou estender-me, somente direi que existem piolhos, ácaros, moscas e carraças nos pombos e que provocam imensos danos na plumagem, ás vezes seriamente.
A melhor forma de combatê-los é mediante um banho de aspersão (pulverização direta no pombo), mas nunca de imersão. Também há que ter em conta que os produtos derivados das piretrinas que são os indicados para aplicação direta nos pombos e dos organofosforados que são tóxicos para as aves, e ainda que não se manifestem sintomas de intoxicação, podem provocar baixos rendimentos nos concursos.
Verificar sempre a bula do produto a ser usado, todos os que contêm piretróides e cipermetrinas podem ser aplicados direto nos pombos (proteger a cabeça do pombo) e devem ser usados para aplicar nas instalações do pombal, os produtos que contem organofosforados só devem ser aplicados nas instalações e é indicado para isso por controlar parasitas e insetos que não são afetados pelos piretróides.
Ao aplicar os organofosforados nas instalações, retirar os pombos do local e só reintroduzi-los depois de duas horas e quando estiver completamente seco. Usar também o lança-chamas, elimina-se a maior parte dos ácaros do pó, e depois lavar com água pressurizada e pulverizar.
TRATAMENTO
Existem dezenas de produtos piretróides, atente sempre para a fórmula, ao comprar, tire a dúvida com o vendedor, não corram riscos desnecessários.
1 ml/litro de água e pulverizar os pombos por baixo das asas, nas costas e caudas, em toda extensão da asa, só não aplique na cabeça, proteja os olhos dos pombos.
Antes de embarcar pombos para provas, faça uma solução de 2 ml/litro de água e com uma esponja, passe no corpo do pombo e costas (sem encharcar) pode ser usado também o óleo de neem para essa operação, previne-se que seus pombos venham carregados de parasitas (infelizmente, muitos columbófilos não cuidam devidamente dos seus pombos, não tomaram consciência dessa responsabilidade para com os colegas)
PROFILAXIA
Vacinação com ivermectina (ivomec) aplicar 4 gotas no bico (deixar cair na garganta) micro-gotas da ponta da agulha, previne os vermes e ácaros dos pulmões, aplicar a cada 3 meses.
Limpeza - higiene. - Desinfecção - observar os manejos para salmonelose.
Sem limpeza impecável, nada feito.
Na água de banho, colocar vinagre e sal (uma colher de sopa se sal e um copo americano de vinagre) ou óleo de neem (0,5 ml por litro de água) – os pombos podem beber dessa solução sem problemas.

Doença, sintomas & Tratamento.


ORNITOSIS



AGENTE CAUSAL: Clamidia

SINTOMAS
Similares a uma gripe.
- Secreção nasal e ocular parecido com a micoplasmosis.
- Diarréia----> adelgaçamento (emagrecimento) lento---> morte.
DIAGNOSTICO: Laboratório (método Stamp)
TRATAMENTO
Cloratetraciclinas + Tilosina. Seguir as dosagens indicadas nas bulas.
Trissulfin da Ouro Fino. Seguir as dosagens indicadas na bula.
Uso um colírio "fenidex", tem funcionado muito bem. É uma gota em cada olho. Também a pomada oftalmológica Dexafenicol é muito boa.
Ornitose se cura com qualquer antibiótico específico, de tretraciclina (terramicina) a Baytril. Mas uma semana depois volta. O problema é insolúvel até que se melhore a ventilação do pombal. Ou seu pombal ficou mal ventilado ou você está com muito pombo. Como paliativo deixe a filhotada solta o dia inteiro.
Nota: Toda a colônia deve ser submetida ao tratamento, e não apenas as aves infectadas.
Separe as aves gravemente infectadas antes de iniciar o tratamento, pois é pouco provável que venham a curar-se.
Para avaliar a eficácia do tratamento devem analisar-se bacteriologicamente amostras de fezes 14 dias após a sua conclusão, repetindo a análise duas vezes a intervalos de 3 semanas.
PROFILAXIA
Desinfecção a fundo. Seguir os mesmos procedimentos indicados para a salmonelose. Sem limpeza e higiene é trabalho perdido.

sábado, 1 de agosto de 2009

Doença, sintomas & Tratamento.



NEW CASTLE OU PARAMIXOVIRUS



AGENTE CAUSAL: Paramixovirus aviar tipo 1
SINTOMAS
1 - Transtornos digestivos:
- Vírus - vicerotropo
- Excrementos aquosos ----> líquidos (como água)
- Sede intensa (pode aumentar 4-5 vezes o consumo)
2 - Transtornos nervosos:
- vírus neurotropo
- Ligeiros tremores de cabeça.
- Dificuldade para picar os grãos (afeta o nervo óptico).
- Problemas de equilíbrio: o pombo titubeia, e cai para um lado ou para trás (piruetas)
- Torcicolos: de 0º - 180 º
- Problemas na vista com descoloração de um olho.
- Paralisia duma asa ou das duas.
- Paralisia duma pata ou das duas.
3 - Transtornos Respiratórios (Vírus neumotropo)
- Conjuntivite, coriza, estertor. (São pouco freqüentes)
DIAGNOSTICO: De laboratório, por exame virológico do sangue.
TRATAMENTO
Eliminar pombos doentes de pouco valor.
Isolar os pombos que queremos tratar. Reduzir à normalidade o consumo de água (50 c por dia).
Encher bem os comedouros ou dar-lhes de comer com mangueira (pedaço de tubo colocado na garganta) ou seringa.
Administrar conjuntamente:
Antibióticos (Tetraciclinas, enrofloxacina, etc.)
Aminoácidos
Vitaminas
Levamisol (como estimulante das defesas). E o Layinex da quinabra também é indicado.
Dar o Terramicina Pó Solúvel com antigerm 77 da Pfizer.

Doença, sintomas & Tratamento.


MICOPLASMOSIS



AGENTE CAUSAL: Micoplasma - Microorganismo a meio caminho entre uma bactéria e um vírus.
Os pombos curados adquirem imunidade, no entanto passam a portadores e transmissores da doença aos borrachos. Esta doença está geralmente associada á ORNITOSIS.
Muitos pombos são portadores, as doenças aparecem depois do esforço de concursos difíceis.
SINTOMAS
Secreção nasal úmida, aquosa e se torna pegajosa e purulenta. No interior da boca uma crosta cinzenta, rugosa.
Língua e paladar pegajosos. Hálito muito desagradável (repulsivo). Nariz de cor cinza suja. Respiração muito dificultada.
Ruídos de ressonar muito fortes à noite. Evolução muito lenta. Rara vez há infecção generalizada, mas o diminuir das defesas (stress, concursos, falta de higiene, superpopulação etc.) pode originar eclosão da doença e provocar mortes.
DIAGNOSTICO: Exame sorológico dos anticorpos dos pombos atacados.
TRATAMENTO
- Tilosina (tylla MR), Administrar 5 dias consecutivos.
- Enrofloxacina (flotril) injetável com 0,10 ml no músculo peitoral duas vezes ao dia, e aplicar até dois dias após a cura.
- Zelotril ( Baytril ou genéricos) 2ml para cada litro de água durante 10 dias em seguida, pode ser injetado no local da lesão também. Você deve hidratar os animais e para reaver a flora nada melhor que um levedo de cerveja. A forma injetável é mais eficaz, dosagem indicada de 0,10 ml no músculo peitoral.
- Terramicina Pó Solúvel com antigerm 77 da Pfizer.
PROFILAXIA
Desinfecção a fundo. Podem-se realizar tratamentos preventivos nas semanas livres das épocas de concursos, sobretudo depois dos concursos difíceis. Observar o mesmo descrito para a salmonelose.

Doença, sintomas & Tratamento.

FEZES LÍQUIDAS

DESCRIÇÃO:
A composição, aspecto e odor dos excrementos são indicadores do estado de saúde dos pombos. Qualquer alteração do aspecto normal destes deve ser vista como um forte indicador de uma alteração do estado de saúde dos seus pombos.
POSSÍVEIS CAUSAS
Mudança do estado do tempo, frio ou umidade, correntes de ar, temperatura do pombal demasiado baixa;.
Stress psicológico causado por uma alteração no pombal, exposições, vacinação, encestamento e transporte no período de provas, alteração do horário da alimentação, nervosismo da ave.
As mudanças de alimentação e intolerância a certos alimentos (ingestão excessiva de grit contendo sal) podem alterar seriamente o equilíbrio de fluidos no organismo, com significativas perdas de líquidos, minerais e nutrientes.
SINTOMAS
Quando da passagem pelo intestino, os excrementos tornam-se pastosos, sendo esse o seu aspecto normal.
Quando a passagem pelo intestino é acelerada, as fezes não apresentam o seu aspecto normal, o que se deve à redução do tempo de reabsorção de líquidos. Do mesmo modo, também não é possível que o maior volume de urina na cloaca (que se deve a uma maior ingestão de água) apresente a consistência normal. As fezes ficam muito diluídas no excesso de urina, o que provoca os excrementos "líquidos" ou diarréia. Este sintoma surge repentinamente, e normalmente não é extensivo à colônia.
TRATAMENTO
Usar o mesmo manejo e tratamentos usados para salmolelose.
Para tratar de imediato os sintomas, dar soro glicosado e
Terramicina Pó Solúvel com antigerm 77 da Pfizer.
Atentar para todas as profilaxias indicadas para salmonelose.
DOENÇAS SEMELHANTES
- Salmonelose
- Infecção pelo vírus da paramixo
- Infecção pelo bacilo coli
- Coccidiose.
Matheus Rangel
Programador WebMaster

Doença, sintomas & Tratamento.




DOENÇAS CARÊNCIAS E METABÓLICAS



DESCRIÇÃO: Dentro deste grupo de infecções foram englobadas aquelas que são produzidas por carências
(de vitaminas, minerais ou aminoácidos) e tumores.
VITAMINAS E SUAS CARÊNCIAS: È praticamente impossível produzir uma hipervitaminose ou sobredose de vitaminas. Todo o excesso ingerido, o animal o metaboliza e o elimina.
DEFINIÇÃO
As vitaminas são substancias orgânicas existentes nos alimentos, incapazes de ser sintetizadas pelo organismo em quantidades adequadas sendo utilizadas em pequenas doses, para o normal funcionamento e manutenção do organismo e da
saúde do mesmo.
Desta definição surge a necessidade de que devem ser fornecidas periodicamente para evitar transtornos
VITAMINAS (necessidades por dia e por pombo):
VITAMINA A: 200 UI
VITAMINA D3: 45 UI
VITAMINA E: 1 mg
VITAMINA C: 0.7 mg
VITAMINA B1: 0.1 mg
VITAMINA B2: 0.12 mg
VITAMINA B6: 0.12 mg
VITAMINA B12: 0.24 mg
BIOTINA: 0.002 mg
AC. PANTOTECNICO: 0.36 mg
AC. FOLICO: 0.014 mg
Matheus Rangel
Programador WebMaster

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Doença, sintomas & Tratamento.


COCCIDIOSIS




AGENTE CAUSAL


Duas espécies de parasitas diminutos:
- Eimeria Labbeana
- Eimeria Columbarum

SINTOMAS


Duas formas:
- Subclinica: próprio dos pombos adultos. Não há sintoma mas diminui o rendimento desportivo. Há certa imunidade.
- Propriamente dita: Ataca os borrachos a partir da terceira semana de idade. Material fecal aquosa e descolorada, ás vezes é sanguinolenta (nunca é líquida e verde). Perda de peso e forma. Perda de cor da Íris do olho mudança para grisalho. Mucosa da boca e da garganta fica pálidas, (anemia) Plumagem opaca.

DIAGNOSTICO: Análises de material fecal.

TRATAMENTO


Sulfamidas "o uso continuado no olho, provoca danos a nível renal"
Amprolium e Cloazuril - seguir as recomendações da bula.
Toltrazuril (Baycox Mr.) este é muito eficaz,
Se a coccidiose é a suspeita como a causa da diarréia, então o uso de Bycox 5% é a solução perfeita. O Baycox 5% demonstrou terbenefícios significativos no controle, e em particular quando utilizado profilaticamente.
O Baycox 5% pode ser administrado simultaneamente com ferro dextrano e antibiótico como a enrofloxacina, sem causar efeitos adversos"
Modo de usar: 3 gotas a cada 100 ml. Trocar a água diariamente. O tratamento deverá ser realizado durante o período de 14 dias.
O produto é estável na água durante 48 horas.
Sulfaquinolaxia, amprolium e a sulfametaxina, administrar junto para evitar a resistência dos protozoários. Seguir a dosagem recomendada na embalagem, misturar os medicamentos e dar a dosagem como se fosse um só (não é o total da mistura).
Administrar complexos vitamínicos como vitamina K
Hidrac ou Pedyalit.(soros rehidratantes).

PROFILAXIA


Caso o Baycox for insuficiente ( o que é muito improvável). Alternar as drogas acima mencionadas cada 30 dias em forma preventiva. Podem-se administrar juntamente com o tratamento contra tricomonas. Uma vez terminado o tratamento dar um choque vitamínico durante 3-4 dias (potenay ou vitagold).
Limpeza a fundo e desinfecção geral (não esquecer que os ovos de coccidios se reproduzem na material fecal acumulada no chão ou bandejas sendo necessárias três condições: temperatura, umidade e oxigênio. Por isso devemos evitar a umidade). Pombal seco é saúde!
Usar lysoform que é super eficiente e maçarico (lança-chamas)
Fonte: Gestão Pombal
Matheus Rangel
Programador Webmaster

Doença, sintomas & Tratamento.


CANDIDIASIS OU MUGUET



DESCRIÇÃO
Alguns autores descrevem esta doença em forma conjunta com a trichomoniasis e outros falam de uma doença micótica associada a uma carência de vitamina A.
AGENTE CAUSAL: O fungo CANDIA ALBICANS.
SINTOMAS: Placas brancas amarelentas (fáceis de desprender) em toda a mucosa da boca e da garganta
TRATAMENTO
Aplicações tópicas com iodo povidona a 10% ou com tintura de iodo débil (diluída com glicerina) nas placas. Administrar Vitamina A.
Usar os mesmos procedimentos para trichomonas caso em dois dias (48 hs) não tiver melhoras bem perceptíveis com o iodo.
PROFILAXIA
- evitar o armazenamento prolongado dos alimentos.
- dar sol aos alimentos (não é necessário, se comprar ração suficiente para consumo de 45 dias em média)
- vitamina A
Suplemento vitamínico potenciado (vitagold ou potenay)
- desinfecção do pombal – seguir os mesmos procedimentos indicados para salmonelose.


Fonte: Gestão Pombal




Matheus Rangel

Programador Webmaster

domingo, 5 de julho de 2009

Luto Dia 05/07/2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Doença, sintomas & Tratamento.


ASCARIDÍASES



O ciclo em que o ovo do parasita é eliminado por via fecal, vai ao solo, se desenvolve a larva e novamente é ingerido, amadurece e novamente eliminado é de 20 dias (daí se recomenda tratamentos preventivos cada 21 dias) .
AGENTE CAUSAL: Ascaris Columbae.
SINTOMAS
Poucas lombrigas causam pouco dano, mas se o número aumenta em demasia produz-se uma diminuição do rendimento desportivo causando muitas perdas.
- Anorexia (perda de apetite)
- Perda de peso.
- Debilidade
- Material fecal pouco consistente.
- Sede intensa.
- Anemia
- Plumagem opaca e eriçada.
As parasitas podem ver-se nos excrementos e ás vezes nos vômitos. Os danos que estes parasitas provocam são imputados a 3 razões:
1 - Ás feridas que provocam na parede intestinal
2 - Porque absorvem muitos elementos nutritivos.
3 - Porque excretam substancias tóxicas.
DIAGNOSTICO: Análises de matéria fecal.
TRATAMENTO
Um produto completo e baratíssimo é o genérico MENBENDAZOL 20mg/ml (solução) - uso adulto e pediátrico - encontrado em qq. farmácia para humanos do país.
Usar 4 gotas no bico durante 3 dias, ou 2 a 3 tampas por garrafão de 5 lts. durante 3 dias.
Repetir 15 dias depois ( Os ovos dos vermes nascem!).
Ah... Nada de voar durante os 3 dias do remédio!
Proverm + ezotec – dose única - repetir depois de 15 dias.
Para Tênias funciona bem o Cestox humano. 1 comprimido para 17 pombos.
Calcule o número de pombos de seu pombal.
Coloque quantos comprimidos forem necessários no liquidificador e acrescente 3ml por pombo também no liquidificador. Bata bem.
Com uma seringa de injeção, retire a agulha. Corte a ponta da capa da agulha e conecte esta capa na ponta da seringa. Dê com ela 3ml da mistura acima na goela de cada pombo. Vá batendo com o liquidificador cada vez que notar depósitos se formando.
Não volte os pombos para o pombal. Deixe-os em gaiolas com grades e com jornal em baixo para verificar se tem vermes. Os vermes saem em meia hora.
Como boa opção coloque um pacote de Proverm na mistura acima para tratar as lombrigas também.
Se os pombos colocarem vermes repita 15 dias após.
Como preventivo faça esta operação 4 vezes ao ano.
Dar suplemento vitamínico como o potenay.
PROFILAXIA
Tratamento alternado com as drogas mencionadas cada tratamento para vermes, desta maneira diminuímos a possibilidade de resistência da droga.
Vacinação com ivermectina (ivomec) aplicar 4 gotas no bico (deixar cair na garganta) micro-gotas da ponta da agulha, previne os vermes e ácaros dos pulmões, aplicar a cada 3 meses.
Os animais velhos desenvolvem certa imunidade.
Limpeza - higiene. - Desinfecção - observar os manejos para salmonelose.
Fonte: Gestão Pombal.
Matheus Rangel
Programador Webmaster

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Doença, sintomas & Tratamento.



ADENOVIROS

DESCRIÇÃO


O pouco que se conhece desta doença é que é provocada por um vírus que tem a sua preferência pelos órgãos do sistema linfático (gânglios, baço). Daí o seu nome. Muito conhecida também como a doença dos pombos jovens.


SINTOMAS


Durante a criação é muito comum observar o crescimento desigual dos borrachos. Os vômitos freqüentes são um dos sintomas mais característicos da doença.

TRATAMENTO

Baytril: 2 ml por litro de água, trocar a cada 6 horas para evitar fermentação e perda de ação medicamentosa.
Flotril – injeção 0,10 ml no músculo peitoral.
Trissulfin da ouro fino - seguir dosagem indicada na bula.
Terramicina Pó Solúvel com antigerm 77 da Pfizer.
Potenay, 2 ml por litro de água.

Tratar durante 10 dias e após conferir a recuperação total dos pombos, repetirem 5 dias depois durante 2 dias administrando terramicina pó solúvel com antigerm 77 da pfizer.

Obs.: se o manejo não for adequado no quesito limpeza, higiene, vacinação etc. dificilmente se terá bons resultados.
Outra forma de prevenção é a adição de vinagre ou água sanitária na água, pois produz um ambiente ácido no nos intestinos das aves tornando o ambiente inadequado para as bactérias.
Dosagens: vinagre - uma colher de sopa por litro de água.
Água sanitária: duas gotas por litro de água. (depende muito da marca devido à concentração de cloro).


Fonte: Gestão Pombal

Matheus Rangel
Programador Webmaster


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Curiosidades ! Pombos têm " GPS Natural " .

Pombos-correio têm 'GPS natural'
24 de junho de 2009
Um estudo neozelandês concluiu que pombos-correio possuem uma espécie de GPS natural para se localizarem. De acordo com uma equipe da Universidade de Auckland, eles se situam com base no campo magnético da Terra. Os cientistas acreditam que a habilidade não é prerrogativa dos pombos e pode ser estendida a todos os pássaros e até mesmo a outros animais.
Após revisarem estudos de cerca de 150 pássaros na Alemanha, os pesquisadores observaram que as rotas percorridas pelas aves ao voltarem para seus pombais seguiam ondas magnéticas ao redor do planeta. O estudo pode explicar ainda o porquê dos pombos-correio inicialmente irem na direção errada antes de partir em definitivo para o destino final. Segundo a equipe, a primeira revoada é apenas uma identificação das ondas magnéticas.
Para reforçar suas conclusões, os cientistas usaram resultados de pesquisas anteriores, sugerindo que os bicos dos pássaros possuem partículas magnéticas. O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B.

Fonte: Veja.com

Matheus Rangel
Programador Webmaster

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Columbofília

Noções Gerais
Columbofilia é a uma modalidade desportiva relacionada a corrida entre pombos-correio. Columbófilos(criadores de pombos-correio), potencializam capacidades físicas e de orientação, para participação de campeonatos. Eles desenvolvem velocidades de até 87 a 102 km/h, em distâncias que podem chegar a pouco mais de 1.200 quilômetros.
No Brasil, competições são realizadas anualmente de maio a outubro. A inserção do pombo-correio no Brasil, começou pelo Exército Brasileiro para fins de "Comunicações". 1.000.000 de pombos-correio, é a população estimada de pombos-correio no Brasil. Os Estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Sergipe, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Mato Grosso e Espírito Santo; detém de columbófilos reconhecidos até internacionalmente.
Características do Pombo-correio
O atual pombo-correio é o fruto de cruzamentos de algumas raças belgas e inglesas, efetuadas na segunda metade do século XIX. Esse padrão de pombo foi continuamente selecionado a fim de apurar duas características principais: a capacidade de orientação e um morfótipo atlético. O pombo-correio caracteriza-se, principalmente pelas seguintes propriedades:
vivacidade;
velocidade de vôo;
penas abundantes, brilhantes e de elevado coeficiente aerodinâmico;
rabo sempre fechado quando em vôo;
pescoço, fortemente implantado e esguio;
grande resistência à fadiga.
O peso médio nos machos está compreendido entre 425 a 525 gramas e 480 gramas nas fêmeas. É capaz de percorrer num só dia claro, distâncias de 700 a 1.000 Km, a velocidades médias superiores a 90 kms por hora.
Revestimento Corporal: Penas
A plumagem nos pombos-correio cumprem vários fins: formam uma capa termo-isoladora, organizam as superfícies impulsoras da asa e dão ao corpo a forma aerodinâmica característica.
Existem diferentes tipos de penas:
as de contorno;
o "duvet";
as filopenas;
o "duvet" empoado.
São penas de contorno, as remiges(penas maiores das asas), as rectrizes(pena da cauda) e as tectrizes(penas de cobertura). O "duvet" é a penugem, a qual deve ser abundante e sedosa. As filopenas transmitem informações sobre o movimento e as vibrações das penas de contorno aos receptores nervosos.
O "duvet" empoado contém um fino pó branco constituído basicamente por queratina. Este pó é o responsável pela resistência destas penas e repelem a água.
As penas são implantadas na pele em campos, segundo um padrão fixo. A cor das penas é variada, sendo as mais comuns: azul, vermelho, castanho claro, malhado, bronzeado, preto e branco.
As penas do pombo renovam-se cada ano, designando-se esta atividade fisiológica como muda e deve ser perfeitamente conhecida pelo columbófilo, porque representa um momento crítico na vida desportiva do pombo-correio: qualquer falha ou doença, nesta fase, reduz visivelmente a capacidade de competir nas grandes provas. São consideradas as penas mais importantes as das asas e da cauda.
Columbofilia no Mundo
Em Portugal, competições são realizadas anualmente de Março a Junho. Portugal tem o desporto da columbofilia, como o segundo mais popular deste país, contemplando com 4.500.000 pombos para fins desportivos. De organização impecável e informatizada em praticamente todos os setores, lidera o mundo em seu conceito administrativo, campeonatos, técnicas e alta comercialização em produtos relacionados ao esporte.
Bélgica, Holanda, Alemanha tem sido fortes concorrentes em grandes campeonatos mundiais, atrelada a sua tradição.
Na China, grandes apostas inflamam corridas milionárias; assim como na África do Sul.
Nas Ilhas Canárias(Espanha), a columbofilia se destaca não só pelo número de aficcionados, mas pelas corridas oceânicas(por sobre o mar); de elevado nível técnico.
Histórico Cronológico e Jurídico da Columbofilia no Brasil
31/05/1903 – Fundação da Sociedade Columbófila Brasil onde funcionou até o ano de 1950.
16/06/1930 – Fundação da Sociedade Columbófila Paulista.
10/08/1935 – Fundação da Sociedade Columbófila A. Rolinha em atividade até hoje.
06/07/1933 – Decreto nº. 22.894 – assinado pelo Presidente do Brasil Getúlio Vargas criando a Confederação Columbófila Brasileira, como órgão integrante do Ministério da Guerra, sendo considerado uma sociedade de utilidade pública, gozando dos benefícios e incentivos fiscais.
22/02/1934 – Decreto nº. 23.904 – alterou a composição da diretoria da Confederação Columbófila Brasileira, apontando como novos diretores, a alta direção do Ministro de Estado da Guerra e o Diretor do Serviço Telegráfico do Exército.
22/02/1934 – Decreto nº. 23.905 - aprovou o regulamento da Confederação Columbófila Brasileira, assinado pelo General de Divisão Pedro Aurélio de Góes Monteiro, Ministro de Estado da Guerra.
1951 – Ano de Fundação do Clube Columbófilo Limeirense - SP
27/07/1960 – Decreto nº. 48.631 – assinado pelo Presidente Juscelino Kubitschek subordinando a Federação Columbófila Brasileira à Superintendência do Conselho Nacional de Desportos, órgão do Ministério da Educação e Cultura, como órgão exclusivamente civil, e manteve seu status de utilidade pública.
18/11/1971 – Decreto nº. 69.547, assinado pelo Presidente General Emílio G. Médici, que revogou o Decreto nº. 48.631, e consequentemente, voltou à subordinação da Confederação Columbófila Brasileira ao Ministério da Guerra.
10/05/1991 – Decreto sem número, publicado no Diário Oficial da União de 13 de maio de 1991, assinado pelo Presidente Fernando Collor, que revogou o Decreto nº. 22.894 de 6 de julho de 1933, ou seja, cancelou a criação da Confederação Columbófila Brasileira.
24/07/1993 – Criação da Federação Columbófila Brasileira, associação civil de direito privado, sem nenhum apoio financeiro, para representar o país, centralizar e direcionar a columbofilia brasileira.

Fonte: Wikpedia

Matheus Rangel
Programador Webmaster

terça-feira, 16 de junho de 2009

Dados da Federação Portuguesa de Columbofília.

DADOS FEDERAÇÃO PORGUESA
O VENTO.
O vento é sem qualquer dúvida, o primeiro factor que determina a velocidade do regresso dos pombos a casa. A velocidade do regresso ao pombal resulta da soma vectorial da sua velocidade e da velocidade do vento. Os melhores pombos compensam o arrastamento provocado pelo vento fazendo uma rota próxima da linha recta entre o local de solta e o pombal, compensando a “deriva” do vento, ou seja o empurrar para fora dessa linha recta. Assim, aqueles que voam obliquamente em relação à direcção do vento, seguem uma trajectória que é a linha recta que liga o ponto de partida (local da largada) ao pombal. Daí que por vezes se diga “que vem da linha” ou por outro lado “que se passou”. Estes são termos usualmente utilizados para diferenciar os que fazem a compensação à intensidade e direcção do vento e os que não a fazem e se deixam arrastar.
A velocidade de um Pombo correio, sem vento, varia sensivelmente, entre os 70 e os 80 km/h. Assim, qualquer intensidade de vento aumenta ou reduz esta velocidade, dependendo apenas do seu sentido.
A direcção e a velocidade do vento diferem com a altitude. Regra geral, a velocidade do vento aumenta com a altitude, – desde que o ar arrefeça na vertical – mas esse aumento é muito variável.
Por vezes a diferença é mínima, mas a velocidade do vento pode igualmente duplicar logo que se atinja os 300 metros de altura. Os Pombos correio que voam acima de 300 metros são raros; a maior parte do tempo voam mais baixo. Mas aqueles que, no momento certo, ganham altitude encontram no vento de “rabo” uma enorme vantagem. Esta pode ser uma explicação para os grandes avanços que certos vencedores têm em relação aos seus concorrentes. Normalmente quanto mais baixa é a altitude, mais fraca é a velocidade do vento. Isto deve-se à fricção entre o ar em movimento e a superfície do solo. Com o vento contrário, o pombo “abriga-se” e aproveita as variações da intensidade do vento voando junto ao solo, por vezes a menos de um metro do chão, aproveitando deste modo o impulso ascendente favorável provocado pelo remoinho resultante do escoamento laminar do vento. Isto é perigoso por causa dos obstáculos: antenas, fios eléctricos e vedações, etc., e é necessário que o pombo possua uma grande perícia e uma grande preparação para este tipo de voo, uma aptidão excepcional em girar e reflexos rápidos. Nem todos os pombos o podem ou conseguem fazer ao mesmo nível.
Os ventos cruzados exigem mais compensação do desvio. Há estudos em que os melhores pombos adaptam efectivamente a sua “cabeça” para reentrar em linha recta, da maneira mais eficaz. Um vento cruzado juntamente com a chuva torna a navegação mais difícil. Há menos pombos a navegar correctamente e a duração do voo é prolongada. Um vento cruzado tem uma influência mais nefasta nos borrachos que nos “velhos”. A eficácia da navegação é nestes casos inversamente proporcional à idade do pombo.
Mesmo a uma altitude muito baixa, com menos vento cruzado ou contrário, os melhores pombos compensam o desvio do vento.Quando existe vento de “bico” o voo torna-se mais lento, mas não resulta necessariamente num mau voo.. O vento não deve ser duma força tal que as dificuldades em ultrapassa-lo, ultrapassem as possibilidades físicas do pombo. Um vento de frente com mais de 50 km/h com rajadas ainda mais fortes, age não só no abrandamento, mas também desmoraliza o pombo. Só por si este elemento com estes valores é a razão de muitas percas. Vento de frente de 20 a 30 Km/h ou mais, no fim do voo, não só é extremamente fatigante, mas é também muito desmoralizante. Por conseguinte, muitos pombos abandonam o voo directo, pousam e regressam no final do dia ou nos dias seguintes.
Os ventos de “rabo” aumentam a velocidade e são sempre uma influência favorável. Há apenas que ter em conta que os pombos jovens passam mais facilmente, por vezes com outros, ao largo do seu pombal. Saliente-se ainda que ventos de “rabo” cruzado com mais de 60/70 km/h podem ser causadores de muitas percas devido à deriva, pois passado o pombal têm que voltar para trás com vento de “bico”, o que além de desmoralizante é extremamente fatigante.
Os ventos fracos e variáveis tornam o voo mais lento mas não resultam num mau voo. Aparentemente eles tornam a navegação mais difícil. A influência negativa desses ventos é mais elevada sobre os borrachos. Em certos casos estima-se que haja uma diminuição na velocidade de regresso na ordem dos 10%. O abrandamento é ainda mais pronunciado quando um vento fraco variável está associado a altas temperaturas de 30 a 35º C.
Um abrandamento significativo observa-se logo que o vento fraco variável é seguido, por exemplo, de um vento cruzado com um pouco de chuva. Assim num concurso de fundo com estas condições, os melhores pombos chegam no limite das suas forças.
Pode-se dizer que:
Os ventos de “Rabo” são sempre favoráveis. Saliente-se que ventos fortes com mais de 60 km/h poderão causar arrastamentos preocupantes;
Os ventos com componente de frente, abrandam sempre o voo em função da sua velocidade e do seu ângulo de incidência. Uma velocidade elevada do vento pode ultrapassar as possibilidades físicas dos pombos. Velocidades de vento de “bico” acima de 60 km/h são muito difíceis para os pombos e tornam-se desastrosas se acompanhadas de rajadas;
Os ventos cruzados causam desvios, o que dá origem a que os pombos adoptem uma rota de regresso ao seu pombal seguindo uma trajectória mais ou menos arqueada. Só os melhores pombos a navegar chegam em linha recta, compensando, deste modo, o desvio do vento;
Os ventos fracos e variáveis têm influência negativa na navegação pelo que abrandam o voo.

Matheus Rangel
Programador Webmaster

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Insentivo a Columbofília.

UNIÃO COLUMBÓFILA CAMPOS DOS GOYTACAZES - UCCG
(Reativada em Abril de 2008)
Rua Maestro Lourenço Soares, 187 – IPS – Campos dos Goytacazes – RJ – CEP 28027-431

Bom dia a todos, hoje ( dia 24/05/2009 ) foi realizada a primeira prova de um pequeno campeonato de criadores avulso ( que não pertence a nenhem clube ) aqui em nossa cidade e foi um grande sucesso com participação de aprosimadamente 150 criadores com 792 pombos inscritos , com a primeira prova de 70 km , a segunda 100km , e a terceira de 150 km , o que mais nos deixa alegres e ver como a columbofília esta crescendo em nossa cidade e ver a alegria estampada nos rostos daqueles que não tem condições financeiras para engressar em um clube e mesmo assim estam participando de um campeonato a alegria foi demais , esperamos que outros clubes também tomem esta inissiativa para que a nossa QUERIDA COLUMBOFÍLIA cresça cada vez mais....................................

ENALDO, POMBAL ARCA DE NOÉ, CAMPOS RJ, DIRETOR SOCIAL,

CLASSIFICAÇÃO

1º MARCELO
2ºRODRIGO
3ºLEANDRO
4ºVALDECIR
5ºANDRÉ
6ºCABEÇA
7ºVANDERSON
8ºBIRDEN
9ºVANDERSON
10ºVANDERSON

PARABENS AOS DEZ PRIMEIROS E UM PARABENS TODO ESPECIAL A TODOAS OS PARTICIPANTES !