As eleições de Cuba contam com funcionários bem diferentes, de asas, penas e bico.
É com a ajuda de pombos-correio que os eleitores das localidades mais afastadas e sem linha telefônica – como as áreas montanhosas de Sagua de Tánamo, Moa e Mayari – conseguem votar. O método do “voto voador” foi usado no primeiro turno, no domingo passado, com cerca de 500 pombos mensageiros em todo o país. O segundo turno acontece neste domingo.
Não é de hoje que pombos recebem missões políticas importantes. Na Primeira Guerra Mundial, quando os batalhões nem sonhavam com a existência de e-mail e de celular, os exércitos também trocavam informações por meio de pombos-correio. Foi o caso de Cher Ami, um pombo do Exército dos Estados Unidos. Ele pertencia à 77ª Divisão de Infantaria Americana, conhecida como “o Batalhão Perdido”, por ter ficado cercada na floresta de Argonne.
Em outubro de 1918, o “Batalhão Perdido” estava acuado por inimigos alemães e sob fogo amigo de americanos, que não sabiam que havia compatriotas ali. Cher Ami conseguiu levar a mensagem de cessar fogo e salvar os americanos, mas soldados alemães interceptaram o pombo pouco depois. O bicho teve o peito atravessado por uma bala, uma perna arrancada e acabou ficando cego de um olho. Sobreviveu, mas teve que se aposentar. Ganhou a Cruz de Guerra francesa em homenagem a seu heroísmo.
http://colunistas.ig.com.br/curioso/2010/05/01/cuba-usa-pombos-correio-em-eleicoes/
Por Enaldo Silva, Columbófilo competidor e entusiasta. Aos columbófilos e columbófilas do Brasil e do Mundo.Pombos correio, Atletas com Asas.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
COMO O POMBO-CORREIO SABE PARA ONDE ELE DEVE LEVAR A MENSAGEM?
Essa ave possui espécie de bússola interna que a orienta no caminho de volta para casa.
O pombo-correio não leva uma mensagem espontaneamente a um determinado destino, como muita gente pensa. Ao invés disso, ele é transportado de seu local de origem até um certo ponto de partida, de onde ele saberá como retornar à sua casa. "É um mecanismo natural que ele tem. Trata-se de uma estratégia adaptativa, ou seja, um resultado da seleção natural. Alguns animais são nômades, outros, migratórios. Já os pombos-correio possuem uma moradia fixa e procuram sempre voltar para esse abrigo, onde encontram proteção, alimento e os membros de seu bando", diz o professor Ronald Ranvaud, que ministra as disciplinas de Neurofisiologia e Ciências Cognitivas no Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). "Na etologia, que engloba os estudos de comportamento, isso é chamado de fidelidade ao sítio de origem", complementa. Ele conta que, além dessa característica, esses animais apresentam também um comportamento gregário, o que significa que não são solitários e, por isso buscam estar sempre juntos a um bando.
Mais sobre animais
Os pombos-correio são da mesma espécie dos pombos comuns que se veem nas ruas, mas pertencem a uma raça diferente. Seu porte é maior e possuem uma carúncula mais acentuada na base do bico. Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, eles foram bastante utilizados para o envio de mensagens, como um recurso alternativo de comunicação. "Documentos da época mostram caminhões que serviam como pombais móveis. Mesmo que eles fossem levados a lugares diferentes a cada dia, desde que não muito distantes do local de origem, os pombos conseguiam voltar", conta o professor. Ronald explica que as mensagens ou encomendas são geralmente amarradas na perna do animal, ou colocadas em um tipo de mochila especial. Hoje em dia, essas aves ainda são utilizadas como mensageiras. "Até recentemente, o exército russo mantinha uma 'divisão' para pombos-correio. Na Inglaterra, há cerca de dez anos, um hospital os usava para levar amostras ao seu laboratório, por ser um transporte mais rápido, que não precisa enfrentar o trânsito. E faz parte do folclore que elas também sejam usadas no contrabando de drogas e diamantes".
Mas não é qualquer pombo que se pode usar como mensageiro. Se pegássemos um exemplar na rua e o levássemos para um local desconhecido, ele provavelmente conseguiria voltar para casa - mas existe uma limitação. "Se o animal for afastado cerca de 15 km de onde vive, por exemplo, ele certamente saberia encontrar o caminho de volta. Mas se essa distância exceder uns 50 km, ele dificilmente voltaria, pois precisaria ter um porte de atleta", diz Ronald Ranvaud. Por isso, os pombos-correio são treinados desde pequenos a voar longas distâncias para ganhar resistência e não se perderem. O treinamento começa a ser realizado a partir do momento em que o animal aprende a voar, geralmente aos 30 a 45 dias de vida. "Inicialmente, ele faz voos livres todos os dias, não se afastando muito do pombal. A partir dos três meses de idade, já se pode afastá-lo uns 30 km de sua casa que ele saberá voltar", conta o professor. Aos poucos, as distâncias vão aumentando e as direções para onde é levado também são diversificadas. "Cada uma dessas ocasiões representa um aprendizado”, explica o professor.
Para se guiar no caminho de volta, os pombos possuem três habilidades fundamentais: a visão, pela qual localiza o Sol e identifica sua posição (leste, oeste e norte); o relógio interno, por meio do qual identifica o período do dia (manhã, meio-dia, tarde, noite); e a memória, que ele utiliza para aprender a relação entre a posição do Sol e o horário. O Sol muda de lugar ao longo do dia: de manhã, indica o leste; ao meio-dia, o norte (no hemisfério sul); de tarde, oeste. Funciona como uma bússola, diz Ronald. "Mas para usar o astro como bússola, é essencial ter um relógio para saber qual a sua posição a cada hora do dia". Para comprovar a importância dessa relação, o professor cita um experimento onde um pombal é colocado dentro de um laboratório sem janelas durante uma semana. A luz é ligada todos os dias na posição onde nasce o Sol, mas com seis horas de atraso, ou seja, ao meio-dia, e desligada também seis horas depois que ele se põe, à meia-noite. "Se depois disso, o pombo for levado a uma distância pequena e liberado ao meio-dia, a ave vai olhar para o Sol e achar que são seis da manhã, porque seu relógio interno está atrasado. Então interpretará que a posição indicada pela luz é o leste, quando na verdade é o norte. Então é como se ele virasse o mapa 90 graus para a esquerda", comenta. Apesar disso, alguns conseguem voltar, mesmo que levem alguns dias, pois, aos poucos, seu relógio e sua bússola internos vão se ajustando. "É como o Jet Lang, a gente leva uns dias para se adaptar", diz Ronald.
Atualmente, além de transportadores de mensagens e encomendas, os pombos-correio são usados em competições chamadas columbofilia. Esses torneios mostram que é muito difícil definir a distância máxima que esses animais conseguem percorrer no caminho de volta para seu abrigo. "Há uma prova na Europa em que eles partem de Barcelona e chegam à Bélgica, percorrendo quase mil quilômetros. No Brasil, há uma em que saem de Brasília e chegam a São Paulo, ou seja, são mais de 900 quilômetros e tem pombo que voltou no mesmo dia. Alguns deles voam direto, sem paradas. Outros até param para beber água, por exemplo, depende da condição de cada um". E muitos deles não voltam: ou porque se perdem, ou porque são capturados por predadores, como o gavião.
Além dos pombos, outros animais também possuem essa capacidade. "Praticamente todos eles conseguem encontrar o caminho de volta para casa, em maior ou menor grau", diz Ronald. "As abelhas fazem isso o tempo todo. Os gatos também conseguem. Se o seu dono tenta abandoná-lo levando-o para longe, depois de alguns dias ou semanas ele estará de volta em casa. Foi feita uma experiência com albatrozes no sul do Havaí, levando-os para regiões como Califórnia, Alaska e Japão, e a maioria retornou, de distância de 3 mil até 6 mil quilômetros".
O pombo-correio não leva uma mensagem espontaneamente a um determinado destino, como muita gente pensa. Ao invés disso, ele é transportado de seu local de origem até um certo ponto de partida, de onde ele saberá como retornar à sua casa. "É um mecanismo natural que ele tem. Trata-se de uma estratégia adaptativa, ou seja, um resultado da seleção natural. Alguns animais são nômades, outros, migratórios. Já os pombos-correio possuem uma moradia fixa e procuram sempre voltar para esse abrigo, onde encontram proteção, alimento e os membros de seu bando", diz o professor Ronald Ranvaud, que ministra as disciplinas de Neurofisiologia e Ciências Cognitivas no Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). "Na etologia, que engloba os estudos de comportamento, isso é chamado de fidelidade ao sítio de origem", complementa. Ele conta que, além dessa característica, esses animais apresentam também um comportamento gregário, o que significa que não são solitários e, por isso buscam estar sempre juntos a um bando.
Mais sobre animais
Os pombos-correio são da mesma espécie dos pombos comuns que se veem nas ruas, mas pertencem a uma raça diferente. Seu porte é maior e possuem uma carúncula mais acentuada na base do bico. Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, eles foram bastante utilizados para o envio de mensagens, como um recurso alternativo de comunicação. "Documentos da época mostram caminhões que serviam como pombais móveis. Mesmo que eles fossem levados a lugares diferentes a cada dia, desde que não muito distantes do local de origem, os pombos conseguiam voltar", conta o professor. Ronald explica que as mensagens ou encomendas são geralmente amarradas na perna do animal, ou colocadas em um tipo de mochila especial. Hoje em dia, essas aves ainda são utilizadas como mensageiras. "Até recentemente, o exército russo mantinha uma 'divisão' para pombos-correio. Na Inglaterra, há cerca de dez anos, um hospital os usava para levar amostras ao seu laboratório, por ser um transporte mais rápido, que não precisa enfrentar o trânsito. E faz parte do folclore que elas também sejam usadas no contrabando de drogas e diamantes".
Mas não é qualquer pombo que se pode usar como mensageiro. Se pegássemos um exemplar na rua e o levássemos para um local desconhecido, ele provavelmente conseguiria voltar para casa - mas existe uma limitação. "Se o animal for afastado cerca de 15 km de onde vive, por exemplo, ele certamente saberia encontrar o caminho de volta. Mas se essa distância exceder uns 50 km, ele dificilmente voltaria, pois precisaria ter um porte de atleta", diz Ronald Ranvaud. Por isso, os pombos-correio são treinados desde pequenos a voar longas distâncias para ganhar resistência e não se perderem. O treinamento começa a ser realizado a partir do momento em que o animal aprende a voar, geralmente aos 30 a 45 dias de vida. "Inicialmente, ele faz voos livres todos os dias, não se afastando muito do pombal. A partir dos três meses de idade, já se pode afastá-lo uns 30 km de sua casa que ele saberá voltar", conta o professor. Aos poucos, as distâncias vão aumentando e as direções para onde é levado também são diversificadas. "Cada uma dessas ocasiões representa um aprendizado”, explica o professor.
Para se guiar no caminho de volta, os pombos possuem três habilidades fundamentais: a visão, pela qual localiza o Sol e identifica sua posição (leste, oeste e norte); o relógio interno, por meio do qual identifica o período do dia (manhã, meio-dia, tarde, noite); e a memória, que ele utiliza para aprender a relação entre a posição do Sol e o horário. O Sol muda de lugar ao longo do dia: de manhã, indica o leste; ao meio-dia, o norte (no hemisfério sul); de tarde, oeste. Funciona como uma bússola, diz Ronald. "Mas para usar o astro como bússola, é essencial ter um relógio para saber qual a sua posição a cada hora do dia". Para comprovar a importância dessa relação, o professor cita um experimento onde um pombal é colocado dentro de um laboratório sem janelas durante uma semana. A luz é ligada todos os dias na posição onde nasce o Sol, mas com seis horas de atraso, ou seja, ao meio-dia, e desligada também seis horas depois que ele se põe, à meia-noite. "Se depois disso, o pombo for levado a uma distância pequena e liberado ao meio-dia, a ave vai olhar para o Sol e achar que são seis da manhã, porque seu relógio interno está atrasado. Então interpretará que a posição indicada pela luz é o leste, quando na verdade é o norte. Então é como se ele virasse o mapa 90 graus para a esquerda", comenta. Apesar disso, alguns conseguem voltar, mesmo que levem alguns dias, pois, aos poucos, seu relógio e sua bússola internos vão se ajustando. "É como o Jet Lang, a gente leva uns dias para se adaptar", diz Ronald.
Atualmente, além de transportadores de mensagens e encomendas, os pombos-correio são usados em competições chamadas columbofilia. Esses torneios mostram que é muito difícil definir a distância máxima que esses animais conseguem percorrer no caminho de volta para seu abrigo. "Há uma prova na Europa em que eles partem de Barcelona e chegam à Bélgica, percorrendo quase mil quilômetros. No Brasil, há uma em que saem de Brasília e chegam a São Paulo, ou seja, são mais de 900 quilômetros e tem pombo que voltou no mesmo dia. Alguns deles voam direto, sem paradas. Outros até param para beber água, por exemplo, depende da condição de cada um". E muitos deles não voltam: ou porque se perdem, ou porque são capturados por predadores, como o gavião.
Além dos pombos, outros animais também possuem essa capacidade. "Praticamente todos eles conseguem encontrar o caminho de volta para casa, em maior ou menor grau", diz Ronald. "As abelhas fazem isso o tempo todo. Os gatos também conseguem. Se o seu dono tenta abandoná-lo levando-o para longe, depois de alguns dias ou semanas ele estará de volta em casa. Foi feita uma experiência com albatrozes no sul do Havaí, levando-os para regiões como Califórnia, Alaska e Japão, e a maioria retornou, de distância de 3 mil até 6 mil quilômetros".
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Professor da USP cria pombo-correio em casa na Vila Seixas
Sônia, Marília e José são pombos campeões
O POMBAL O columbófilo Márcio Borges de Oliveira e o local onde mantém os pombos
Sônia, Marília e José perceberam que o outono chegou. Para eles, o frescor da nova estação significa aventuras em forma de competição, muita competição. Mesmo assim, Sônia e Marília continuam calmas, serenas. Mas José está ansioso, fogoso demais. Sônia, 12 anos; Marília, 8 anos; e José, 12, são pombos-correio.
Em comum, uma característica: são campeões. Nos próximos dias, quando os treinos se intensificarem, eles vão ter o comportamento mudado pelo seu treinador e dono. Sônia e Marília devem tornar-se nervosas, irriquietas. Ao contrário, José deverá ficar bem calmo. Então, eles estarão aptos para competir. E ganhar medalhas.
200 pombos
Sônia, Marília e José são três dos 80 pombos adultos do professor de Administração da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP-RP, o columbófilo Márcio Mattos Borges de Oliveira, 50 anos. Eles levam os nomes da mulher, filhas e pai de Márcio.
Mesmo campeões, são modestos. Dividem numa boa, com outros 120 filhotes, o pombal no fundo de uma residência quase no fim da rua Américo Brasiliense, Vila Seixas.
Os filhotes, com média de cinco meses, são soltos diariamente para voos de trinta a quarenta minutos. Estão em constante treinamento. Vão até Bonfim Paulista, dão voltas sobre o bosque Fábio Barreto, passam pelo Jardim Macedo, avançam pela Ribeirânia e sobrevoam a casa onde vivem.
O bambu
Um longo bambu, com tiras coloridas de plásticos nas pontas, indica se eles devem ou não recolher-se. Bambu à mostra significa que não tem comida. Então, eles continuam voando.
Quanto o bambu é retirado, as aves pousam. Às vezes vão direto para o banho. Mas geralmente cada um ocupa sua casa de 70 por 60 cm e 40 cm de altura e, durante cinco minutos, comem o que podem: milho, ervilha, soja, girassol, lentilhas, sementes de nabo, linhaça, painço (espécie de alpiste) e ração. Quando estão com o papo cheio, a comida é retirada.
E a única refeição do dia dos pombos de Márcio. A farta comida é servida depois de voos. É a recíproca: voar para comer. Comer para voar.
Eles também são sistematicamente pulverizados e tomam remédios para evitar a ação de parasitas. A despesa só com alimentação fica em torno de R$ 600 por mês. Isso sem falar nos deslocamentos para os treinos e provas além de outras despesas. É preciso ter uma boa caminhonete cabine dupla para se tornar columbófilo. Mas isso nada significa diante do prazer de criar um pombo-correio.
*Jornal A Cidade Ribeirão Preto, 07 de Maio de 2010
UM GATO E UM POMBO
Uma casa em Wainoni (Nova Zelândia) é cenário de uma amizade inusitada: um gato e um pombo. De inimigos naturais a grandes amigos, Henry, o felino, e Homer, a ave, vivem em perfeita harmonia.
"Eles comem e brincam juntos. Homer até se senta na traseira do gato. Até quando Henry está perseguindo pardais o pombo vai assisti-lo", Sandra Campbell, dona da casa.
Henry, que vivia nas ruas, chegou à residência de Sandra, que mora com o marido, Murray, seis anos atrás. Seis meses depois, Homer aterrissou no quintal.
A dupla é vista constantemente dormindo no mesmo local. O gato costuma ir à casa que Murray construiu para Homer, e o pombo faz companhia ao amigo no telhado de casa.
O sentido da amizade continua um mistério para os Campbell. Mas eles acreditam que Homer e Henry já tenham vivido no mesmo local antes de chegarem à casa da família.
*Leonardo
"Eles comem e brincam juntos. Homer até se senta na traseira do gato. Até quando Henry está perseguindo pardais o pombo vai assisti-lo", Sandra Campbell, dona da casa.
Henry, que vivia nas ruas, chegou à residência de Sandra, que mora com o marido, Murray, seis anos atrás. Seis meses depois, Homer aterrissou no quintal.
A dupla é vista constantemente dormindo no mesmo local. O gato costuma ir à casa que Murray construiu para Homer, e o pombo faz companhia ao amigo no telhado de casa.
O sentido da amizade continua um mistério para os Campbell. Mas eles acreditam que Homer e Henry já tenham vivido no mesmo local antes de chegarem à casa da família.
*Leonardo
Barreira Fiscal faz duas grandes apreensões de animais em poucas horas
No início deste domingo (09/05), um caminhão com 420 pombos foram resgatados por estarem sendo transportados sem a devida documentação.
420 POMBOS APREENDIDOS E SOLTOS LOGO EM SEGUIDA
Logo no início da manhã deste domingo, às 6h30, os fiscais da Barreira Fiscal deram outro “bote” em carregamento desapropriado de animais. Um caminhão Mercedes Benz que transportava 420 pombos foi apreendido próximo a praça de pedágio de Guandu, depois de passar direto pela barreira no Distrito de Travessão, sem respeitar a sinalização para que parasse. Os fiscais saíram em perseguição e o interceptaram poucos quilômetros a frente.
O motorista, Édson Barreto, 52 anos, não tinha notas e nem o guia de transporte exigido nos casos de animais. O caso foi levado para a 146ª Delegacia de Guarus onde foi feito o registro de ocorrência.
Os pombos foram soltos no campo de futebol do Bangu, próximo ao Hospital Geral de Guarus (HGG).
420 POMBOS APREENDIDOS E SOLTOS LOGO EM SEGUIDA
Logo no início da manhã deste domingo, às 6h30, os fiscais da Barreira Fiscal deram outro “bote” em carregamento desapropriado de animais. Um caminhão Mercedes Benz que transportava 420 pombos foi apreendido próximo a praça de pedágio de Guandu, depois de passar direto pela barreira no Distrito de Travessão, sem respeitar a sinalização para que parasse. Os fiscais saíram em perseguição e o interceptaram poucos quilômetros a frente.
O motorista, Édson Barreto, 52 anos, não tinha notas e nem o guia de transporte exigido nos casos de animais. O caso foi levado para a 146ª Delegacia de Guarus onde foi feito o registro de ocorrência.
Os pombos foram soltos no campo de futebol do Bangu, próximo ao Hospital Geral de Guarus (HGG).
Caminhão com pombos é apreendido no posto fiscal em campos-rj
Caminhão com pombos é apreendido no posto fiscal
Aves estavam sendo tranportadas de Campos com destino a divisa do Rio com o Espírito Santo
Após 420 pombos-correio serem apreendidos por agentes da Barreira Fiscal na manhã de ontem na BR-101, (Campos-Vitória), todos foram soltos à tarde, em Guarus, Campos. Segundo um policial da operação, durante fiscalização no Posto Mato Verde, em Morro do Coco, foi ordenado ao motorista Edson Barreto, de 52 anos, que parasse o veículo, mas ele seguiu viagem, sendo interceptado próximo a praça de pedágio, em Guandu. Os pombos seriam transportados de Campos para a divisa dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo para a soltura, sem nota fiscal e sem o Guia de Trânsito de Animal (GTA).
Os pombos estavam sendo transportados no caminhão Mercedes Benz Azul, placa LFN-1010/Campos, conduzido para a 146ª Delegacia Legal (DL/Guarus). O diretor da Sociedade de Columbofilia de Campos, Enaldo Silva, informou que se trata de nota fiscal sem valor comercial que foi apresentado na delegacia e orientou aos columbófilos que os pombos-correio devem ser transportados com GTA emitido por um veterinário após prévia avaliação.
No entanto, ele explicou que os pombos foram soltos para um treino, pois irão participar de um campeonato em julho deste ano. “Eles vão até Ilhéus e retornam para suas casas, caso não encontrem dificuldades no caminho. São pombos bem cuidados e que no Brasil ainda é um hobby, mas queremos que a columbofilia seja reconhecida como um esporte”, comentou.
*fonte jornal o diario.
Pombos-correio viajaram de Talavera ao Cartaxo em três horas e meia
Primeiro derby columbófilo decorreu acima das expectativas
Partiram de Talavera, Espanha, às seis e meia da manhã. Três horas e meia e 350 quilómetros depois chegaram ao Cartaxo. Os pombos-correio, atletas de alta competição, foram as estrelas do primeiro derby capital do vinho.
“Vem aí um pombo”, avisa o tratador Francisco Duarte “filho”. Francisco Duarte “pai” começa a apitar. “É para eles saberem que estão a chegar a casa”, explica. O público, que aguarda para lá da rede que protege o pombal comum, no sítio das pratas, no Cartaxo, local de chegada dos atletas de alta competição, forma num enorme aglomerado.
Os proprietários dos pombos em competição, mas também alguns curiosos, querem ver a chegada dos campeões do “I Derby de Columbofilia – Cartaxo – capital do Vinho”. Mais de duzentos pombos foram lançados em Talavera, Espanha, e os primeiros começam a chegar. Três horas e meia e 350 quilómetros depois.
“Ralha com eles”, diz João Carlos, o “treinador”, aos dois tratadores”. A ideia é que os animais entrem no pombal, local de chegada, à medida que vão atingindo a “meta”. O primeiro a chegar à zona da prova vinha isolado, mas não entrou no pombal. Seguiu-se a chegada gloriosa de um bando vencedor. À medida que os animais vão entrando os resultados vão sendo processados de forma automática através de um sistema informático a cargo de uma empresa especializada.
Para vestir a camisola de treinador João Carlos teve que deixar os seus pombos de parte. Ficou com a responsabilidade de treinar os pombos de competição, ainda borrachos, desde as três semanas de vida. Este método dá aos pombos a mesma possibilidade de vencer dado que concorrem todos para o mesmo pombal e são conduzidos por um equipa que os coloca em igualdade de circunstância. “É fascinante ver a beleza deles e observar o meio ambiente. Tudo isso cria uma paixão que temos pelo pombo”, descreve João Carlos.
“Vai lá para dentro, vai para dentro”, diz Francisco Duarte. O pai, reformado da Impormol, 63 anos, e filho, operário na mesma fábrica, 36 anos, apaixonaram-se pela columbofilia em 1986 durante umas férias na praia da Consolação. Começaram a levar pombos para casa e hoje têm um pombal com 70 animais, um número pouco significativo a avaliar pelo que têm outros columbófilos.
Pedro Lopes, relações públicas internacional da prova, já tem 200 em casa. Começou aos 14 anos. “Nós criamos os atletas como se fossem filhos. Somos treinadores de alta competição. Temos que ser psicólogos e compreender as motivações dos pombos. Temos que aprender essencialmente a respeitar o pombo”, explica.
A capacidade de orientação do pombo-correio, que em tempos antigos transportava informações, é um dos fascínios dos columbófilos. “Onde quer que seja solto o pombo volta a casa, sendo a prova maior que nós temos “Portugal – Barcelona” que dá para o Cartaxo cerca de 950 quilómetros”, diz Pedro Lopes. Há pombos mais vocacionados para provas de velocidade e os que participam nas provas de fundo. Cabe aos criadores fazer o apuramento da raça jogando com pombos “campeões”.
Para os dois tratadores, pai e filho, esta foi a oportunidade de trabalhar em instalações de qualidade. O pombal comum onde são recebidos foi construído especificamente para o evento.
A capacidade de resposta dos pombos não deixa Francisco Duarte tirar os olhos do céu à procura de mais atletas. “São soltos a tantos quilómetros e vêm cá ter com as condições atmosféricas mais adversas e com os perigos dos fios e das águias. Podem ter o azar de beber água contaminada e nunca mais cá chegar. São os nossos Cristianos Ronaldos”, diz com humor.
Para o presidente da direcção do Grupo Columbófilo do Cartaxo, a entidade responsável pela organização do evento que contou com vários apoios, a corrida de pombos-correios ultrapassou as expectativas. “É um derby de futuro e de referência”. João Nunes acredita que a “columbofilia espectáculo” será o futuro e a oportunidade de tirar a actividade do isolamento a que se votou. É também a “corrida” ideal para quem não tem tempo nem condições para ter pombos.
Os campeões da prova
O primeiro pombo a ser registado, da Team Gold Alentejano, de Monte Trigo, chegou às 9h56m44. Na tabela de classificação do “Derby de Columbofilia Cartaxo – Capital do Vinho” seguem-se “Os Marretas” de Alverca (9h57m22) e Francisco Mata Torres, do Cartaxo (9h57m23). Georgino José Ribeiro, de Azambuja, ficou em quarto lugar (9h57m24) e António Gonçalves & Rui Filipe, de Almeirim, em quinto (9h57m26m). O 169º pombo a ser foi registado, de um concorrente da Bélgica, chegou às 12h28. A lista de chegada completa pode ser vista em http://www.loftgest.com/class/derbycartaxo2009/main03-13-5.htm.
Partiram de Talavera, Espanha, às seis e meia da manhã. Três horas e meia e 350 quilómetros depois chegaram ao Cartaxo. Os pombos-correio, atletas de alta competição, foram as estrelas do primeiro derby capital do vinho.
“Vem aí um pombo”, avisa o tratador Francisco Duarte “filho”. Francisco Duarte “pai” começa a apitar. “É para eles saberem que estão a chegar a casa”, explica. O público, que aguarda para lá da rede que protege o pombal comum, no sítio das pratas, no Cartaxo, local de chegada dos atletas de alta competição, forma num enorme aglomerado.
Os proprietários dos pombos em competição, mas também alguns curiosos, querem ver a chegada dos campeões do “I Derby de Columbofilia – Cartaxo – capital do Vinho”. Mais de duzentos pombos foram lançados em Talavera, Espanha, e os primeiros começam a chegar. Três horas e meia e 350 quilómetros depois.
“Ralha com eles”, diz João Carlos, o “treinador”, aos dois tratadores”. A ideia é que os animais entrem no pombal, local de chegada, à medida que vão atingindo a “meta”. O primeiro a chegar à zona da prova vinha isolado, mas não entrou no pombal. Seguiu-se a chegada gloriosa de um bando vencedor. À medida que os animais vão entrando os resultados vão sendo processados de forma automática através de um sistema informático a cargo de uma empresa especializada.
Para vestir a camisola de treinador João Carlos teve que deixar os seus pombos de parte. Ficou com a responsabilidade de treinar os pombos de competição, ainda borrachos, desde as três semanas de vida. Este método dá aos pombos a mesma possibilidade de vencer dado que concorrem todos para o mesmo pombal e são conduzidos por um equipa que os coloca em igualdade de circunstância. “É fascinante ver a beleza deles e observar o meio ambiente. Tudo isso cria uma paixão que temos pelo pombo”, descreve João Carlos.
“Vai lá para dentro, vai para dentro”, diz Francisco Duarte. O pai, reformado da Impormol, 63 anos, e filho, operário na mesma fábrica, 36 anos, apaixonaram-se pela columbofilia em 1986 durante umas férias na praia da Consolação. Começaram a levar pombos para casa e hoje têm um pombal com 70 animais, um número pouco significativo a avaliar pelo que têm outros columbófilos.
Pedro Lopes, relações públicas internacional da prova, já tem 200 em casa. Começou aos 14 anos. “Nós criamos os atletas como se fossem filhos. Somos treinadores de alta competição. Temos que ser psicólogos e compreender as motivações dos pombos. Temos que aprender essencialmente a respeitar o pombo”, explica.
A capacidade de orientação do pombo-correio, que em tempos antigos transportava informações, é um dos fascínios dos columbófilos. “Onde quer que seja solto o pombo volta a casa, sendo a prova maior que nós temos “Portugal – Barcelona” que dá para o Cartaxo cerca de 950 quilómetros”, diz Pedro Lopes. Há pombos mais vocacionados para provas de velocidade e os que participam nas provas de fundo. Cabe aos criadores fazer o apuramento da raça jogando com pombos “campeões”.
Para os dois tratadores, pai e filho, esta foi a oportunidade de trabalhar em instalações de qualidade. O pombal comum onde são recebidos foi construído especificamente para o evento.
A capacidade de resposta dos pombos não deixa Francisco Duarte tirar os olhos do céu à procura de mais atletas. “São soltos a tantos quilómetros e vêm cá ter com as condições atmosféricas mais adversas e com os perigos dos fios e das águias. Podem ter o azar de beber água contaminada e nunca mais cá chegar. São os nossos Cristianos Ronaldos”, diz com humor.
Para o presidente da direcção do Grupo Columbófilo do Cartaxo, a entidade responsável pela organização do evento que contou com vários apoios, a corrida de pombos-correios ultrapassou as expectativas. “É um derby de futuro e de referência”. João Nunes acredita que a “columbofilia espectáculo” será o futuro e a oportunidade de tirar a actividade do isolamento a que se votou. É também a “corrida” ideal para quem não tem tempo nem condições para ter pombos.
Os campeões da prova
O primeiro pombo a ser registado, da Team Gold Alentejano, de Monte Trigo, chegou às 9h56m44. Na tabela de classificação do “Derby de Columbofilia Cartaxo – Capital do Vinho” seguem-se “Os Marretas” de Alverca (9h57m22) e Francisco Mata Torres, do Cartaxo (9h57m23). Georgino José Ribeiro, de Azambuja, ficou em quarto lugar (9h57m24) e António Gonçalves & Rui Filipe, de Almeirim, em quinto (9h57m26m). O 169º pombo a ser foi registado, de um concorrente da Bélgica, chegou às 12h28. A lista de chegada completa pode ser vista em http://www.loftgest.com/class/derbycartaxo2009/main03-13-5.htm.
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