quinta-feira, 18 de junho de 2009

Columbofília

Noções Gerais
Columbofilia é a uma modalidade desportiva relacionada a corrida entre pombos-correio. Columbófilos(criadores de pombos-correio), potencializam capacidades físicas e de orientação, para participação de campeonatos. Eles desenvolvem velocidades de até 87 a 102 km/h, em distâncias que podem chegar a pouco mais de 1.200 quilômetros.
No Brasil, competições são realizadas anualmente de maio a outubro. A inserção do pombo-correio no Brasil, começou pelo Exército Brasileiro para fins de "Comunicações". 1.000.000 de pombos-correio, é a população estimada de pombos-correio no Brasil. Os Estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Sergipe, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Mato Grosso e Espírito Santo; detém de columbófilos reconhecidos até internacionalmente.
Características do Pombo-correio
O atual pombo-correio é o fruto de cruzamentos de algumas raças belgas e inglesas, efetuadas na segunda metade do século XIX. Esse padrão de pombo foi continuamente selecionado a fim de apurar duas características principais: a capacidade de orientação e um morfótipo atlético. O pombo-correio caracteriza-se, principalmente pelas seguintes propriedades:
vivacidade;
velocidade de vôo;
penas abundantes, brilhantes e de elevado coeficiente aerodinâmico;
rabo sempre fechado quando em vôo;
pescoço, fortemente implantado e esguio;
grande resistência à fadiga.
O peso médio nos machos está compreendido entre 425 a 525 gramas e 480 gramas nas fêmeas. É capaz de percorrer num só dia claro, distâncias de 700 a 1.000 Km, a velocidades médias superiores a 90 kms por hora.
Revestimento Corporal: Penas
A plumagem nos pombos-correio cumprem vários fins: formam uma capa termo-isoladora, organizam as superfícies impulsoras da asa e dão ao corpo a forma aerodinâmica característica.
Existem diferentes tipos de penas:
as de contorno;
o "duvet";
as filopenas;
o "duvet" empoado.
São penas de contorno, as remiges(penas maiores das asas), as rectrizes(pena da cauda) e as tectrizes(penas de cobertura). O "duvet" é a penugem, a qual deve ser abundante e sedosa. As filopenas transmitem informações sobre o movimento e as vibrações das penas de contorno aos receptores nervosos.
O "duvet" empoado contém um fino pó branco constituído basicamente por queratina. Este pó é o responsável pela resistência destas penas e repelem a água.
As penas são implantadas na pele em campos, segundo um padrão fixo. A cor das penas é variada, sendo as mais comuns: azul, vermelho, castanho claro, malhado, bronzeado, preto e branco.
As penas do pombo renovam-se cada ano, designando-se esta atividade fisiológica como muda e deve ser perfeitamente conhecida pelo columbófilo, porque representa um momento crítico na vida desportiva do pombo-correio: qualquer falha ou doença, nesta fase, reduz visivelmente a capacidade de competir nas grandes provas. São consideradas as penas mais importantes as das asas e da cauda.
Columbofilia no Mundo
Em Portugal, competições são realizadas anualmente de Março a Junho. Portugal tem o desporto da columbofilia, como o segundo mais popular deste país, contemplando com 4.500.000 pombos para fins desportivos. De organização impecável e informatizada em praticamente todos os setores, lidera o mundo em seu conceito administrativo, campeonatos, técnicas e alta comercialização em produtos relacionados ao esporte.
Bélgica, Holanda, Alemanha tem sido fortes concorrentes em grandes campeonatos mundiais, atrelada a sua tradição.
Na China, grandes apostas inflamam corridas milionárias; assim como na África do Sul.
Nas Ilhas Canárias(Espanha), a columbofilia se destaca não só pelo número de aficcionados, mas pelas corridas oceânicas(por sobre o mar); de elevado nível técnico.
Histórico Cronológico e Jurídico da Columbofilia no Brasil
31/05/1903 – Fundação da Sociedade Columbófila Brasil onde funcionou até o ano de 1950.
16/06/1930 – Fundação da Sociedade Columbófila Paulista.
10/08/1935 – Fundação da Sociedade Columbófila A. Rolinha em atividade até hoje.
06/07/1933 – Decreto nº. 22.894 – assinado pelo Presidente do Brasil Getúlio Vargas criando a Confederação Columbófila Brasileira, como órgão integrante do Ministério da Guerra, sendo considerado uma sociedade de utilidade pública, gozando dos benefícios e incentivos fiscais.
22/02/1934 – Decreto nº. 23.904 – alterou a composição da diretoria da Confederação Columbófila Brasileira, apontando como novos diretores, a alta direção do Ministro de Estado da Guerra e o Diretor do Serviço Telegráfico do Exército.
22/02/1934 – Decreto nº. 23.905 - aprovou o regulamento da Confederação Columbófila Brasileira, assinado pelo General de Divisão Pedro Aurélio de Góes Monteiro, Ministro de Estado da Guerra.
1951 – Ano de Fundação do Clube Columbófilo Limeirense - SP
27/07/1960 – Decreto nº. 48.631 – assinado pelo Presidente Juscelino Kubitschek subordinando a Federação Columbófila Brasileira à Superintendência do Conselho Nacional de Desportos, órgão do Ministério da Educação e Cultura, como órgão exclusivamente civil, e manteve seu status de utilidade pública.
18/11/1971 – Decreto nº. 69.547, assinado pelo Presidente General Emílio G. Médici, que revogou o Decreto nº. 48.631, e consequentemente, voltou à subordinação da Confederação Columbófila Brasileira ao Ministério da Guerra.
10/05/1991 – Decreto sem número, publicado no Diário Oficial da União de 13 de maio de 1991, assinado pelo Presidente Fernando Collor, que revogou o Decreto nº. 22.894 de 6 de julho de 1933, ou seja, cancelou a criação da Confederação Columbófila Brasileira.
24/07/1993 – Criação da Federação Columbófila Brasileira, associação civil de direito privado, sem nenhum apoio financeiro, para representar o país, centralizar e direcionar a columbofilia brasileira.

Fonte: Wikpedia

Matheus Rangel
Programador Webmaster

terça-feira, 16 de junho de 2009

Dados da Federação Portuguesa de Columbofília.

DADOS FEDERAÇÃO PORGUESA
O VENTO.
O vento é sem qualquer dúvida, o primeiro factor que determina a velocidade do regresso dos pombos a casa. A velocidade do regresso ao pombal resulta da soma vectorial da sua velocidade e da velocidade do vento. Os melhores pombos compensam o arrastamento provocado pelo vento fazendo uma rota próxima da linha recta entre o local de solta e o pombal, compensando a “deriva” do vento, ou seja o empurrar para fora dessa linha recta. Assim, aqueles que voam obliquamente em relação à direcção do vento, seguem uma trajectória que é a linha recta que liga o ponto de partida (local da largada) ao pombal. Daí que por vezes se diga “que vem da linha” ou por outro lado “que se passou”. Estes são termos usualmente utilizados para diferenciar os que fazem a compensação à intensidade e direcção do vento e os que não a fazem e se deixam arrastar.
A velocidade de um Pombo correio, sem vento, varia sensivelmente, entre os 70 e os 80 km/h. Assim, qualquer intensidade de vento aumenta ou reduz esta velocidade, dependendo apenas do seu sentido.
A direcção e a velocidade do vento diferem com a altitude. Regra geral, a velocidade do vento aumenta com a altitude, – desde que o ar arrefeça na vertical – mas esse aumento é muito variável.
Por vezes a diferença é mínima, mas a velocidade do vento pode igualmente duplicar logo que se atinja os 300 metros de altura. Os Pombos correio que voam acima de 300 metros são raros; a maior parte do tempo voam mais baixo. Mas aqueles que, no momento certo, ganham altitude encontram no vento de “rabo” uma enorme vantagem. Esta pode ser uma explicação para os grandes avanços que certos vencedores têm em relação aos seus concorrentes. Normalmente quanto mais baixa é a altitude, mais fraca é a velocidade do vento. Isto deve-se à fricção entre o ar em movimento e a superfície do solo. Com o vento contrário, o pombo “abriga-se” e aproveita as variações da intensidade do vento voando junto ao solo, por vezes a menos de um metro do chão, aproveitando deste modo o impulso ascendente favorável provocado pelo remoinho resultante do escoamento laminar do vento. Isto é perigoso por causa dos obstáculos: antenas, fios eléctricos e vedações, etc., e é necessário que o pombo possua uma grande perícia e uma grande preparação para este tipo de voo, uma aptidão excepcional em girar e reflexos rápidos. Nem todos os pombos o podem ou conseguem fazer ao mesmo nível.
Os ventos cruzados exigem mais compensação do desvio. Há estudos em que os melhores pombos adaptam efectivamente a sua “cabeça” para reentrar em linha recta, da maneira mais eficaz. Um vento cruzado juntamente com a chuva torna a navegação mais difícil. Há menos pombos a navegar correctamente e a duração do voo é prolongada. Um vento cruzado tem uma influência mais nefasta nos borrachos que nos “velhos”. A eficácia da navegação é nestes casos inversamente proporcional à idade do pombo.
Mesmo a uma altitude muito baixa, com menos vento cruzado ou contrário, os melhores pombos compensam o desvio do vento.Quando existe vento de “bico” o voo torna-se mais lento, mas não resulta necessariamente num mau voo.. O vento não deve ser duma força tal que as dificuldades em ultrapassa-lo, ultrapassem as possibilidades físicas do pombo. Um vento de frente com mais de 50 km/h com rajadas ainda mais fortes, age não só no abrandamento, mas também desmoraliza o pombo. Só por si este elemento com estes valores é a razão de muitas percas. Vento de frente de 20 a 30 Km/h ou mais, no fim do voo, não só é extremamente fatigante, mas é também muito desmoralizante. Por conseguinte, muitos pombos abandonam o voo directo, pousam e regressam no final do dia ou nos dias seguintes.
Os ventos de “rabo” aumentam a velocidade e são sempre uma influência favorável. Há apenas que ter em conta que os pombos jovens passam mais facilmente, por vezes com outros, ao largo do seu pombal. Saliente-se ainda que ventos de “rabo” cruzado com mais de 60/70 km/h podem ser causadores de muitas percas devido à deriva, pois passado o pombal têm que voltar para trás com vento de “bico”, o que além de desmoralizante é extremamente fatigante.
Os ventos fracos e variáveis tornam o voo mais lento mas não resultam num mau voo. Aparentemente eles tornam a navegação mais difícil. A influência negativa desses ventos é mais elevada sobre os borrachos. Em certos casos estima-se que haja uma diminuição na velocidade de regresso na ordem dos 10%. O abrandamento é ainda mais pronunciado quando um vento fraco variável está associado a altas temperaturas de 30 a 35º C.
Um abrandamento significativo observa-se logo que o vento fraco variável é seguido, por exemplo, de um vento cruzado com um pouco de chuva. Assim num concurso de fundo com estas condições, os melhores pombos chegam no limite das suas forças.
Pode-se dizer que:
Os ventos de “Rabo” são sempre favoráveis. Saliente-se que ventos fortes com mais de 60 km/h poderão causar arrastamentos preocupantes;
Os ventos com componente de frente, abrandam sempre o voo em função da sua velocidade e do seu ângulo de incidência. Uma velocidade elevada do vento pode ultrapassar as possibilidades físicas dos pombos. Velocidades de vento de “bico” acima de 60 km/h são muito difíceis para os pombos e tornam-se desastrosas se acompanhadas de rajadas;
Os ventos cruzados causam desvios, o que dá origem a que os pombos adoptem uma rota de regresso ao seu pombal seguindo uma trajectória mais ou menos arqueada. Só os melhores pombos a navegar chegam em linha recta, compensando, deste modo, o desvio do vento;
Os ventos fracos e variáveis têm influência negativa na navegação pelo que abrandam o voo.

Matheus Rangel
Programador Webmaster

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Insentivo a Columbofília.

UNIÃO COLUMBÓFILA CAMPOS DOS GOYTACAZES - UCCG
(Reativada em Abril de 2008)
Rua Maestro Lourenço Soares, 187 – IPS – Campos dos Goytacazes – RJ – CEP 28027-431

Bom dia a todos, hoje ( dia 24/05/2009 ) foi realizada a primeira prova de um pequeno campeonato de criadores avulso ( que não pertence a nenhem clube ) aqui em nossa cidade e foi um grande sucesso com participação de aprosimadamente 150 criadores com 792 pombos inscritos , com a primeira prova de 70 km , a segunda 100km , e a terceira de 150 km , o que mais nos deixa alegres e ver como a columbofília esta crescendo em nossa cidade e ver a alegria estampada nos rostos daqueles que não tem condições financeiras para engressar em um clube e mesmo assim estam participando de um campeonato a alegria foi demais , esperamos que outros clubes também tomem esta inissiativa para que a nossa QUERIDA COLUMBOFÍLIA cresça cada vez mais....................................

ENALDO, POMBAL ARCA DE NOÉ, CAMPOS RJ, DIRETOR SOCIAL,

CLASSIFICAÇÃO

1º MARCELO
2ºRODRIGO
3ºLEANDRO
4ºVALDECIR
5ºANDRÉ
6ºCABEÇA
7ºVANDERSON
8ºBIRDEN
9ºVANDERSON
10ºVANDERSON

PARABENS AOS DEZ PRIMEIROS E UM PARABENS TODO ESPECIAL A TODOAS OS PARTICIPANTES !